Pioneira em investir e acelerar negócios com impacto na Amazônia, a Amaz figura como única iniciativa brasileira entre os finalistas do GAEA (Giving to Amplify Earth Action) Awards 2026, prêmio internacional do Fórum Econômico Mundial, que reconhece soluções inovadoras para os desafios climáticos globais.
O GAEA Awards avalia organizações de diferentes países e setores que demonstram soluções escaláveis para os desafios climáticos globais, a premiação reconhece colaborações inovadoras em múltiplos setores (público, privado e filantrópico), que atuem em mudanças sistemáticas ligadas ao clima e à natureza.
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Na edição inaugural, realizada no ano passado, foram premiadas cinco iniciativas pioneiras em diferentes categorias. Entre os ganhadores estão a Built by Nature (BbN), que é uma rede para promover o uso de madeira sustentável e outros materiais naturais na construção, reduzindo a pegada de carbono do setor e a Global Energy Alliance for People and Planet (GEAPP), união de filantropia entre os setores público e privado para acelerar o acesso à energia limpa e promover transição energética justa.
O processo da premiação inclui fases de nomeação, seleção e a lista final. Os vencedores não recebem apenas um troféu, ao serem premiados, eles se juntam à comunidade GAEA, ganham visibilidade, conexões com parceiros potenciais e acesso às plataformas do Fórum para ampliar seu impacto.
“Estamos muito felizes de chegar à lista dos finalistas ao prêmio entre tantas iniciativas relevantes no mundo inteiro. O reconhecimento vai para todos os empreendedores e empreendedoras de nosso ecossistema, que trabalham para conservar e restaurar florestas e melhorar a vida de milhares de pessoas, que fazem a bioeconomia acontecer de verdade todos os dias na Amazônia”, observa Mariano Cenamo, CEO da Amaz e líder de Novos Negócios do idesam, Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, que atua há mais de 20 anos na Amazônia Brasileira e coordena a Amaz Aceleradora de Impacto.
A Amaz completou cinco anos de atividade em 2025 com números impressionantes: avaliou mais de 500 startups potenciais, acelerou 52 negócios, investiu em 29 empresas e mantém 16 ativas no portfólio.
Os negócios acelerados pela Amaz atuam em diferentes setores da bioeconomia amazônica, como logística sustentável, alimentação, moda e arte indígena, cosméticos naturais, turismo de base comunitária, regeneração ambiental e soluções tecnológicas e inovadoras que beneficiaram 1.959 famílias e 45 organizações sociais e geraram, somente em 2024, R$ 4 milhões de pagamentos a parceiros na Amazônia brasileira.
O portfólio é intencionalmente diverso, refletindo os múltiplos estágios de maturidade e perfis territoriais da região. A aceleradora opera por meio do modelo blended finance, que combina recursos filantrópicos e privados.
A trajetória até a criação da aceleradora começou em 2018, com um programa piloto do Idesam chamado Parceiros Pela Amazônia (PPA) que apoiou mais de 30 negócios voltados à bioeconomia, cadeias produtivas sustentáveis e gestão de resíduos. O programa evoluiu para a estrutura atual da aceleradora, que por meio do primeiro fundo realizou três ciclos de aceleração de negócios, via chamada, e iniciou investimentos diretos.
“O grande diferencial da Amaz é realmente ser uma aceleradora de negócios com muito anos de experiência na Amazônia, devido ao trabalho desenvolvido pelo Idesam há mais de 20 anos na região. Esse aprendizado fez com que a gente desenvolvesse processos e soluções pro ecossistema de impacto, desde o operacional dos negócios até o tipo de investimento mais resiliente, que estes tipos de empreendimentos demandam”, analisa Gabriela Sousa, líder de operações da Amaz.

