Se você busca informações sobre programas habitacionais em Manaus, tenha atenção para não ser enganado por criminosos que se passam por representantes de órgãos públicos.
A Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Semhaf) emitiu um alerta à população sobre um golpe envolvendo falsas promessas de benefícios habitacionais feitos em nome da secretaria.
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Criminosos têm se passado por representantes da Semhaf para cobrar taxas ou valores antecipados, com a promessa de garantir vagas ou acelerar atendimentos em programas de moradia popular. A secretaria reforça que não realiza cobranças em nenhuma etapa do processo.
Nenhum servidor, representante ou parceiro está autorizado a pedir depósitos, transferências, pagamentos antecipados ou qualquer tipo de taxa. Todas as etapas dos programas são totalmente gratuitas”, informou a Semhaf.
Como funciona o golpe
Os criminosos costumam agir por mensagens de WhatsApp, redes sociais ou visitas presenciais, oferecendo vagas “garantidas” em programas de habitação. Em alguns casos, pedem pagamentos via PIX ou depósitos bancários com o argumento de “custos administrativos” ou “taxas de inscrição”.
Para dar aparência de credibilidade, os golpistas usam nomes de servidores reais, logotipos falsos e até comprovantes de inscrição adulterados.
O que a Semhaf orienta
A secretaria alerta que todas as ações e visitas das equipes técnicas e sociais são oficiais e gratuitas. Nenhum servidor está autorizado a solicitar dinheiro, bens ou qualquer tipo de vantagem.
As inscrições legítimas para os programas habitacionais podem ser feitas:
- – Pelo site oficial: simhab.manaus.am.gov.br
- – Ou presencialmente na sede da Semhaf: Avenida Constantino Nery, nº 200, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Em caso de abordagens suspeitas, a orientação é registrar imediatamente um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil.
Como identificar o golpe
- 1 – Promessas de vaga garantida em troca de pagamento.
- 2 – Mensagens enviadas por números pessoais ou perfis não oficiais.
- 3 – Solicitação de PIX, depósito bancário ou “taxa de agilidade”.
- 4 – Uso de logotipos falsos ou documentos adulterados.
- 5 – Pressão para pagamento rápido sob risco de “perder o benefício”.

