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Ciência & Tecnologia

Estudantes desenvolvem ‘capacete inteligente’ que chama socorro logo após acidente

Silvio Lima
Atualizado em 2025/11/11 at 8:33 PM
Silvio Lima 4 horas atrás
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Grupo de estudantes vestindo uniformes da Fucapi, segurando um capacete, em ambiente interno.
Grupo posa com capacete inteligente, uma equipe ou estudantes da Fucapi. (Foto: Silvio Lima)
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Em Manaus, os motociclistas continuam sendo as principais vítimas de acidentes de trânsito. Em certas situações, é preciso agilidade entre o atendimento e o socorro logo após a queda ou colisão. E é justamente isso que um projeto de estudantes pretende fazer com um “capacete inteligente”, que está sendo desenvolvido.

Alunos do curso técnico em Eletrônica da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) desenvolveram um capacete que será capaz de detectar quedas ou colisões e enviar automaticamente a localização do motociclista a um contato de emergência ou familiar.

LEIA TAMBÉM: Estudantes desenvolvem boné automatizado para auxiliar deficientes visuais

O projeto será apresentado nesta quinta-feira (13), durante a Feira Tecnológica da Fucapi, em Manaus. A ideia partiu do estudante William Gabriel da Silva, de 20 anos, que viu na própria experiência como motociclista uma oportunidade de inovação.

Eu tive a ideia porque ando de moto e vejo que é um veículo muito perigoso. Quando há acidentes, é muito difícil chamar socorro. Às vezes não tem como pedir ajuda ou não há outras pessoas por perto. A ideia do capacete é justamente enviar uma mensagem automática com a localização para um familiar ou serviço de emergência”, explicou o aluno.

A iniciativa foi abraçada pelos professores e desenvolvida em equipe durante quatro meses, segundo o professor do curso técnico em eletrônica, Janderson Nogueira.

“Ele funciona por conta de uma inteligência. Identifica o momento em que acontece o acidente com o motociclista e permite trazer um atendimento em tempo hábil para evitar uma morte”, ressaltou.

Além do professor Janderson Nogueira, que é engenheiro eletricista, e William Gabriel, o projeto ainda conta com as participações dos alunos Vinícius Cauã Silva, Carlos Maurício, João Pedro Matos e Giovana Cavalcante.

Como funciona o capacete

  • – Dentro do capacete há pequenos sensores que “sentem” quando ocorre um impacto ou queda.
  • – Esses sensores enviam o sinal para uma pequena placa eletrônica, que funciona como o “cérebro” do sistema.
  • – A placa identifica que houve um acidente e aciona automaticamente um alerta.
  • – O capacete então envia uma mensagem de emergência com a localização GPS do motociclista para um contato cadastrado (como um parente ou amigo).
  • – Tudo isso acontece sem a necessidade de o condutor apertar nenhum botão — é automático.
Diagrama de fluxo mostrando fonte de alimentação, bateria e capacete.
Diagrama ilustrando o sistema de energia em um capacete inteligente.

Mais do que um projeto: uma vivência de aprendizado

Para os professores, o desenvolvimento do protótipo representa uma oportunidade de aprendizado real, conhecimento que só se consolida com prática.

A ideia surge como todas as outras: por uma necessidade. Quando chega a época da feira, a turma tem ideias e trabalha em cima delas. É um processo criativo e de aprendizado conjunto”, afirma Janderson.

O projeto levou quatro meses para ser concluído, desde a concepção da ideia até os testes finais. Cada integrante ficou responsável por uma etapa — um cuidou da programação, outro da fonte de alimentação, outro da integração dos sensores.

Os alunos utilizaram o software Proteus para desenhar e simular os circuitos e optaram por componentes de baixo custo, o que torna o protótipo acessível e reproduzível.

Protótipo de capacete inteliente, equipamentos eletrônicos e celular na mesa.
Capacete inteligente e equipamentos eletrônicos em uma bancada. (Foto: Silvio Lima)

Formação técnica que transforma

A Feira Tecnológica da Fucapi 2025 será realizada nos dias 13 e 14 de novembro, no campus da instituição, em Manaus, e reúne projetos de estudantes e professores das áreas de tecnologia, eletrônica, engenharia e design, com foco em soluções criativas e sustentáveis para a sociedade.

O coordenador dos cursos técnicos de Eletrônica, Eletrotécnica e Mecânica, professor Moisés Beloulo, destaca que o projeto reflete o principal objetivo da formação técnica: unir teoria e prática para resolver problemas reais.

“A feira tem dois lados: o do aluno e o da comunidade. Para a comunidade, é uma forma de conhecer o que está sendo produzido e de acessar mão de obra qualificada. Para o aluno, é a oportunidade de transformar uma ideia em realidade — tirar do papel e mostrar na prática”, explica.

Aproximação do mercado de trabalho

Beloulo destaca ainda que a feira também é uma oportunidade de esses alunos sejam vistos por supervisores de grandes empresas do Distrito Industrial como potenciais mãos de obra.

“A gente recebe empresários do Polo Industrial e de outros setores. Muitos vêm não só atrás de tecnologia, mas para identificar uma mão de obra preparada. E é isso que a gente oferece: o aluno que aprendeu fazendo, com base técnica sólida e criatividade para inovar”, completa.

Chances do projeto ser colocado em prática

Além disso, se o projeto for bem avaliado durante a feira, pode ser aprimorado e levado adiante por meio de parcerias com empresas interessadas ou programas de incubação tecnológica.

“A feira é uma vitrine. Já tivemos outros projetos que despertaram interesse de empresários e seguiram para registro de patente. Quando isso acontece, o protagonismo é do aluno”, ressalta o coordenador.

Acidentes de trânsito em Manaus

O projeto ganha relevância diante do cenário atual da capital amazonense. De acordo com dados do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), 60 motociclistas morreram em acidentes entre janeiro e junho de 2025. Apesar de ser quase metade das 124 mortes no trânsito registradas no período do ano passado, os números ainda são relevantes.

Os acidentes continuam frequentes: de janeiro a agosto, Manaus registrou 10.759 ocorrências, um aumento de 1,77% em relação ao mesmo período anterior. Entre essas, colisões entre carro e moto representam 31% dos casos.

Tecnologia a serviço da vida

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso correto do capacete reduz em até 40% o risco de morte e em até 70% as chances de ferimentos graves.

Com a integração de sensores e conectividade, o capacete inteligente dá um passo além da proteção física: ele age, comunica e pede ajuda.

Nosso objetivo é que o aluno perceba que a tecnologia tem valor social. Quando ele cria algo que pode salvar vidas, ele entende o verdadeiro papel da engenharia e da eletrônica”, finaliza o professor Janderson.

Apesar da queda nas mortes, o número de acidentes ainda é alto em Manaus. Tecnologias como a do capacete inteligente podem fazer diferença nos primeiros minutos após um impacto, quando o socorro rápido pode salvar vidas.

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Silvio Lima 11/11/2025 11/11/2025
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Por Silvio Lima
Jornalista formado pela Universidade Federal do Amazonas, com mais de 15 anos de profissão. Trabalhou em jornais como Amazonas em Tempo e Diário do Amazonas, em editorias de Esportes, Cidades e Cultura. Além disso, atuou em portais de notícias como Rede Onda Digital e Real Time 1. Na televisão, atua na Rede Amazônica e como editor do ge.globo/am. Entre as coberturas estão os jogos da Copa do Mundo de 2014 e do Torneio de futebol das Olimpíadas Rio 2016, em Manaus.
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