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Saúde

Endometriose: dor ignorada que pode demorar até 10 anos para ser diagnosticada

Redação
Atualizado em 2025/11/12 at 9:34 AM
Redação 4 horas atrás
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Modelo anatômico do sistema reprodutor feminino sendo segurado por uma pessoa.
Endometriose: dor que pode levar de sete a dez anos para ser diagnosticada (Foto: Divulgação)
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A endometriose é uma condição crônica que ainda desafia a medicina e a paciência de milhões de mulheres. Estima-se que o diagnóstico possa demorar de sete a 10 anos, principalmente porque seus sintomas costumam ser confundidos com outras alterações ginecológicas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 190 milhões de mulheres em idade reprodutiva convivem com a endometriose no mundo, sendo mais de sete milhões no Brasil. Entre as brasileiras afetadas estão figuras públicas como Anitta, Larissa Manoela, Tatá Werneck e Patrícia Poeta, que também enfrentaram o diagnóstico tardio.

A ginecologista e obstetra Aline Frota explica que, apesar de não ter cura, a doença possui tratamentos eficazes que podem devolver qualidade de vida às pacientes. Segundo ela, o problema é subestimado justamente por ser cercado de tabus.

LEIA TAMBÉM: Endometriose: 40% das mulheres podem ter dificuldades para engravidar

Sinais que muitas vezes passam despercebidos

Aline Frota explica que o distúrbio é caracterizado pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, o que provoca inflamações. Normalmente, os sintomas são dores nas costas, cansaço extremo, dor durante a relação sexual ou alterações intestinais, ou urinárias no período menstrual. A ginecologista ressalta ainda que até a dificuldade para engravidar pode estar ligada à doença.

O Ministério da Saúde estima que uma a cada dez mulheres sofra com os sintomas da endometriose, muitas vezes sem ter conhecimento da condição ou sem buscar ajuda médica. Os sinais costumam ser confundidos com outras questões ginecológicas e, por serem ‘disfarçados’, muitas mulheres passam anos sem saber o que têm, o que acaba atrasando o tratamento e afetando o bem-estar”, observa.

Segundo a médica, a menstruação não deve ser um sofrimento, e qualquer dor intensa deve servir de alerta para procurar ajuda.

Quando há dores fortes, cólicas intensas ou desconfortos constantes, o corpo está mostrando que algo não vai bem. Cuidar da saúde hormonal e procurar um profissional atualizado é essencial para ter um ciclo saudável, leve e sem dor”, pontua.

Ginecologista e obstetra Aline Frota sorrindo em um ambiente interno, vestindo branco e com joias.
Ginecologista e obstetra Aline Frota diz que endometriose tem tratamentos eficazes (Foto: Divulgação)

Consequências da demora no tratamento

Quando não tratada corretamente, a endometriose pode gerar complicações graves, como infertilidade e danos a outros órgãos. Aline Frota alerta que ainda é comum a normalização da dor feminina.

“Percebo que ainda se normaliza muito a dor e muitas mulheres acham que está tudo bem. A demora na procura médica é um dos fatores para o diagnóstico tardio e, por vezes, alguns profissionais não pedem o exame correto. Atendo muitas mulheres desacreditadas de que irão melhorar da cólica, porque já passaram por médicos que não investigaram de forma precisa ou que não instituíram o devido tratamento. E a consequência disso é que a doença pode agravar a ponto de perfurar órgãos adjacentes, como intestino e bexiga, deixando a mulher incapacitante de tanta dor e com infertilidade”, detalha.

Tratamento e qualidade de vida

O tratamento da endometriose, conforme a ginecologista, é multidisciplinar. Envolve o uso de medicamentos, suplementação, alimentação anti-inflamatória, prática de exercícios físicos, fisioterapia pélvica e psicoterapia. Nos casos mais graves, a cirurgia é o único caminho recomendado.

Cuidar da saúde é um gesto de amor e prevenção e a escolha de um bom ginecologista é fundamental, afinal, a endometriose não é só uma dor: é uma doença que mexe com emocional, psicológico e físico da mulher. É fundamental procurar um profissional atualizado, que entenda a condição e ofereça um tratamento individualizado. A endometriose não tem cura, mas tem tratamentos efetivos. Cuidar de si com orientação certa faz toda a diferença”, finaliza.

Endometriose no Amazonas: realidade e avanços

No Amazonas, o tema vem ganhando atenção das autoridades de saúde. A Lei nº 6.824/2024, sancionada este ano, criou o Programa Estadual de Tratamento da Endometriose, que busca capacitar profissionais, ampliar a rede de atendimento e implantar centros de referência.

Em Manaus, o Hospital Delphina Aziz é uma das unidades que já oferece acompanhamento especializado a mulheres com diagnóstico confirmado. A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP) também reforça campanhas educativas sobre o tema e orienta as Unidades Básicas de Saúde a realizarem o encaminhamento adequado.

Dados da rede estadual apontam que as internações por endometriose aumentaram cerca de 40% na Região Norte, reflexo da maior busca por diagnóstico e da ampliação dos serviços de saúde feminina.

Especialistas destacam ainda a importância do ultrassom transvaginal com preparo intestinal como exame fundamental para identificar a doença em estágios iniciais — método já disponível em clínicas e hospitais da capital amazonense.

Entenda a endometriose

A endometriose é uma doença inflamatória crônica que acontece quando um tecido parecido com o que reveste o interior do útero (o endométrio) começa a crescer em locais onde não deveria.

De forma didática, imagine o útero como um quarto e o endométrio como a pintura das paredes. Todo mês, durante o ciclo menstrual, essa “tinta” engrossa e se prepara para uma possível gravidez. Quando ela não acontece, o corpo “renova” o ambiente, descamando o tecido que sai na menstruação.

No caso da endometriose, pequenos fragmentos desse tecido acabam “pintando” outras partes da casa, como ovários, trompas, bexiga, intestino ou outras áreas da pelve. O problema é que, mesmo fora do útero, esses fragmentos continuam reagindo aos hormônios e tentam descamar e sangrar todos os meses.

Como o corpo não tem como eliminar esse sangue e tecido, ocorre inflamação, dor intensa e formação de cicatrizes internas, que podem fazer com que os órgãos fiquem colados entre si — o que agrava o quadro com o passar do tempo.

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Termos Endometriose, Saúde, saúde da mulher
Redação 12/11/2025 12/11/2025
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Por Redação
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