O Sicredi neutralizou 27 mil toneladas de gases de efeito estufa referentes às suas operações de sedes administrativas e de agências em 2024, além de antecipar a compensação das emissões previstas para 2025. A compensação foi viabilizada por meio do apoio a sete projetos de crédito de carbono localizados nas cinco regiões do Brasil, incluindo iniciativas de tratamento de resíduos sólidos e captura de biogás no Rio Grande do Sul e em São Paulo, até o uso de insumos renováveis como caroço de açaí, casca de arroz, poda de caju e casca de coco em fábricas de cerâmica no Pará, Tocantins e Pernambuco.
Há ainda projetos de geração de energia renovável em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, que reduzem emissões de gases de efeito estufa, estimulam a economia local e trazem benefícios sociais, como investimentos em educação, infraestrutura e tecnologia, além da proteção de biomas como a Caatinga e o Cerrado. Com mais de 120 anos de história e presente em todos os estados Brasileiros, com mais de 9,5 milhões de associados.
“Como instituição financeira cooperativa, temos a sustentabilidade em nossa essência. A neutralização faz parte de nossa estratégia climática e reforça nosso compromisso em apoiar iniciativas que geram impacto socioambiental positivo e fortalecem as comunidades. Também entendemos que a resiliência às mudanças climáticas requer preparação e adaptação do negócio. Nesse sentido, temos intensificado os nossos esforços em integrar a sustentabilidade às nossas operações e planejamento estratégico”, afirma Alexandre Barbosa, diretor executivo de Estratégia, Sustentabilidade, Administração e Finanças do Sicredi.
Como parte desse trabalho, o Sicredi realizou a primeira mensuração de emissões de gases de efeito estufa das atividades que financia, divulgando esses resultados publicamente no Relatório de Sustentabilidade 2024.
Nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e algumas cidades de Goiás, o Sicredi registra redução de 10,5% na emissão total de gases do efeito estufa de 2023 para 2024, baixando de 4.687,96 para 4.196,78 toneladas de CO²e.
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A queda ocorreu mesmo diante do aumento no número de associados, que cresceu 16,4% no mesmo intervalo. Quando comparada ao número de associados totais nesses estados, as emissões em toneladas de CO²e diminuíram 23,11% no mesmo período. Em 2023, a operação emitia 0,00374 toneladas de CO²e para cada 1 associado da carteira na região e em 2024 esse volume caiu para 0,00288. “Esse resultado evidencia o compromisso da instituição financeira cooperativa com o desenvolvimento sustentável, demonstrando que é possível expandir a atuação reduzindo o impacto ambiental”, acrescenta a gerente de Sustentabilidade e Cooperativismo, Daniela Lepinsk Romio.
Sicredi injetou R$ 58,8 bilhões em economia verde
O Sicredi está comprometido com a promoção de uma economia verde e sustentável, oferecendo aos seus associados produtos e serviços financeiros que possibilitam a baixa emissão de carbono, a eficiência no uso dos recursos e a inclusão social.
Ao final do primeiro trimestre deste ano, a carteira verde do Sicredi atingiu R$ 58,8 bilhões para apoiar a transição dos associados rumo a uma economia de baixo carbono. Desse total, R$ 9,5 bilhões foram direcionados a mulheres empreendedoras, R$ 8,9 bilhões para iniciativas da agricultura de baixo carbono e R$ 6,67 bilhões especificamente para mulheres atuantes no agronegócio.
Em 2024 foram concedidos mais de R$ 670 milhões em linhas de financiamento sustentáveis, apoiando empresas na adoção de equipamentos e estruturas para reduzir o consumo de energia, além da implementação de tecnologias voltadas ao uso de fontes alternativas.

