Os advogados do juiz do Tribunal de Justiça do Amazonas Celso Souza de Paula, aposentado compulsoriamente pelo pleno da Corte, vão recorrer da decisão nas instâncias superiores do Judiciário Nacional.
Celso de Paula foi punido após constatar-se que ele interferiu em decisões de outros magistrados e violou deveres funcionais previstos na Lei Orgânica da Magistratura (Loman) e no Código de Ética da Magistratura.
A punição foi definida ao final de um processo administrativo disciplinar (PAD), iniciado em 2019 a partir de uma sindicância motivada por denúncia do juiz George Hamilton Lins Barroso. Segundo a reclamação, Celso Souza atuou em processos fora de sua competência e tentou influenciar decisões de colegas de forma indevida.
O TJM afirmou que o magistrado descumpriu princÃpios essenciais à magistratura, como independência, imparcialidade e respeito à lei, comprometendo a imagem do Judiciário. A aposentadoria compulsória é a sanção máxima prevista para condutas graves, garantindo a preservação da integridade institucional.