Duas diretoras de maternidades públicas foram presas preventivamente e afastadas dos cargos, e outros cinco servidores públicos também foram afastados de suas funções durante a Operação Metástase, deflagrada nesta quinta-feira (16) pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM). A ação investiga suspeitas de fraudes em licitações e desvios de recursos públicos na área da saúde.
As servidoras presas são Rafaela Faria Gomes da Silva, diretora da Maternidade Balbina Mestrinho, e Andréa Gonçalves Castro, atual diretora da Maternidade Dr. Anternor Barbosa e ex-diretora da Maternidade Nazira Daou. A terceira prisão preventiva foi de Gabriel Henrique Silva de Souza, gerente de finanças da Fundação Cecon.
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Além das prisões, outros quatro servidores públicos foram afastados de suas funções por determinação judicial, totalizando sete afastamentos. Entre eles está Edmundo Ferreira Brito Netto, vice-presidente da Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea); Matheus Pereira Correa; Elane da Silva Lira; Marcio Silva de Oliveira.
A operação cumpriu 27 mandados de busca e apreensão em Manaus e Joinville (SC), além de medidas como bloqueio de bens no valor de R$ 1 milhão e suspensão de contratos com empresas investigadas.
A investigação aponta indícios de irregularidades em unidades como a FCecon, a Maternidade Balbina Mestrinho e a Maternidade Nazira Daou. O MP afirma que o esquema operava por meio de fraudes em processos licitatórios, com combinação prévia de preços e direcionamento de contratos.