O desmatamento na Amazônia Legal apresentou redução de 11,08% entre agosto de 2024 e julho de 2025, em comparação com o período anterior, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As informações integram o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).
De acordo com o levantamento, foram registrados 5.796 km² de área desmatada, o menor índice desde 2014 e o terceiro mais baixo da série histórica iniciada em 1988. Este é o terceiro ano consecutivo de queda no desmatamento na região.
Os estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas responderam por 80% da área total desmatada. O Tocantins apresentou a maior redução proporcional, de 62%, seguido por Amapá (queda de 42%), Roraima (-37%), Rondônia (-33%), Acre (-27%), Maranhão (-26%) e Amazonas (-17%). O Mato Grosso foi o único estado com aumento, registrando alta de 25,05%, atribuída a um período mais intenso de queimadas.
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O coordenador do Programa BiomasBR do Inpe, Cláudio Almeida, destacou que, apesar da redução geral, há crescimento nas áreas afetadas por degradação florestal. Segundo ele, incêndios de grandes proporções têm contribuído para a perda progressiva de vegetação.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, declarou que os resultados estão alinhados às metas de desmatamento zero até 2030. Já a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ressaltou a importância do monitoramento por satélite para orientar políticas públicas de preservação e controle ambiental.


 
			 
			 
                                 
                             