O Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam) aprovou, nesta quinta-feira (30), um número recorde de 71 projetos industriais, que somam R$ 1,4 bilhão em investimentos e a previsão de 3,8 mil postos de trabalho, entre novas vagas e mão de obra remanejada. A 316ª Reunião Ordinária do órgão foi realizada no auditório do Senai, no Distrito Industrial, e presidida pelo governador Wilson Lima.
Com a nova pauta, o estado deve alcançar 260 projetos industriais apenas em 2025, consolidando o ritmo de expansão do setor produtivo e reafirmando a confiança de investidores na economia amazonense.
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“O bom momento que o Amazonas vive do ponto de vista econômico é resultado da confiança dos investidores. Mesmo com as dificuldades que enfrentamos em razão das secas severas e do cenário nacional, seguimos crescendo. Empresas como a Honda, que recentemente anunciou mais de R$ 1 bilhão em investimentos, poderiam aplicar esses recursos em outros países, mas escolheram o nosso estado. Isso mostra a segurança e a credibilidade do Amazonas, que gera emprego, renda e oportunidades para a população”, afirmou o governador.
Os projetos aprovados pelo Codam contemplam setores de tecnologia, inovação e energia limpa, reforçando a diversificação da matriz industrial amazonense. Entre os principais empreendimentos estão:
- Intelligent Energy Metering Brazil, que investirá R$ 237 milhões na fabricação de medidores digitais de água e energia elétrica, com 256 empregos previstos;
- Metal Alumínio, com aporte de R$ 200,6 milhões em expansão produtiva;
- Foxconn Moebg, com R$ 77,6 milhões em novos produtos eletrônicos;
- UCB Indústria de Componentes Eletrônicos, que aplicará R$ 33,6 milhões na produção de sistemas de armazenamento de energia.
No interior do estado, a Mineração Taboca, em Presidente Figueiredo, deve investir R$ 127,5 milhões e gerar cerca de 1,3 mil vagas. Também se destacam os projetos da Euroflex (Rio Preto da Eva), Prates Navegação e Estaleiro (Iranduba), Juruá Estaleiros e Navegação (Iranduba) e Amazon Lumber (Humaitá), reforçando o processo de interiorização da economia e ampliando o alcance das políticas de desenvolvimento regional.


 
			 
			 
                                 
                             