A Effa Motors revelou, nesta terça-feira (7), que está construindo uma planta provisória para voltar a operar no Polo Industrial de Manaus (PIM) após a unidade principal ter sido destruída completamente em um incêndio de grandes proporções ocorrido no último dia 5 de agosto.
A gerente de Controller da Effa Motors, Bruna Antunes, disse que a empresa está correndo para retomar o mais rápido possível a produção nesta estrutura provisória enquanto reforma o prédio administrativo. Ela disse também que, no momento, a empresa contratou 120 pessoas para trabalharem na obra de reconstrução da fábrica de veículos Effa.
“Temos sentido o apoio da Suframa desde o dia do incêndio. É um órgão que tem dado todo o apoio em todas as frentes e é muito importante sentir que eles estão acompanhando cada etapa e se mostrando muito presentes”, declarou Bruna durante uma visita, nesta terça-feira (7), de uma comitiva liderada pelo superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.

Bruna Antunes avalia que o cronograma das obras que permitirão o retorno da produção está sendo cumprido e segue em ritmo avançado. “Estamos seguindo todas as etapas do projeto e muito em breve teremos boas novas. A empresa está trabalhando neste momento na construção de uma linha de produção provisória, além de realizar obras de alvenaria e construção do prédio administrativo”, complementou.
Bosco Saraiva colocou novamente toda a equipe da Autarquia à disposição para colaborar na retomada da produção da Effa Motors.
“Estamos aqui, principalmente, para reforçar o nosso compromisso com a recuperação da empresa diante desse triste acontecimento e ficamos muito satisfeitos de ver que, mesmo nesse período desafiador, ela ainda está mantendo e gerando empregos de forma significativa. Esperamos que muito em breve a Effa Motors possa estar produzindo e retomando a normalidade das suas operações na Zona Franca de Manaus”, disse Saraiva.
Sinistro destruiu tudo na empresa:
O incêndio na Effa Motors começou na tarde de 5 de agosto e espalhou-se rapidamente para um galpão vizinho pertencente a Valfilm da Amazônia e provocando uma grande coluna de fumaça tóxica.
As chamas, que teriam começado com faíscas de solda em contato com um produto químico, foram controladas na noite do dia seguinte. Embora inicialmente não houvesse feridos, uma funcionária foi socorrida e está estável.