As autoridades de saúde emitiram um alerta à população sobre o aumento dos casos de malária em Manaus durante o período sazonal da doença. De janeiro a agosto de 2025, foram registrados 3.853 casos, um crescimento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram notificados 3.516 casos. Do total deste ano, 1.766 ocorreram a partir de junho, mês que marca o início do período de maior incidência da malária na região, que segue até setembro.
Segundo os órgãos de saúde, a população deve ficar atenta principalmente à febre, que é o sintoma mais comum da malária. Pessoas que apresentarem febre após visitar áreas de risco — como igarapés, matas, balneários, beiras de rios e sítios — devem procurar imediatamente uma unidade de saúde para realizar o exame.
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A malária é transmitida pela picada do mosquito Anopheles infectado pelo protozoário Plasmodium. Os sintomas podem surgir entre 12 e 15 dias após a exposição e incluem febre alta, calafrios, dores de cabeça, sudorese e tremores. A doença tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente, mas o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e conter a transmissão.
A rede pública conta com 41 pontos de diagnóstico na zona urbana e 21 na zona rural. Os serviços estão disponíveis em unidades de saúde e bases de controle de endemias. As autoridades reforçam que, além do paciente, familiares ou acompanhantes que estiveram nos mesmos locais de exposição também devem ser testados, mesmo que não apresentem sintomas.
O alerta de saúde busca evitar atrasos no diagnóstico e impedir a propagação da doença, especialmente durante o período de maior risco.