O Serviço Geológico do Brasil (SGB) divulgou o 36º boletim Hidrológico da Bacia Amazônica mostrando que, de todas as estações de monitoramento espalhadas pelas calhas de rios da Amazônia, apenas na de São Gabriel da Cachoeira as águas estão em processo de subida. Em todos os outros pontos de monitoramento, o processo de vazante segue acelerado.
As estações localizadas no Alto Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira e Tapuruquara (Entre São Gabriel e Santa Isabel do Rio Negro) mostram o rio Negro ainda em processo de cheia. Em São Gabriel foram registradas elevações médias diárias de quatro centímetros no nível das águas. Já em Tapuruquara a elevação foi de dois centímetro no mesmo período.
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No Médio Rio Negro a situação se inverte, com a estação de Barcelos mostrando um contínuo processo de vazante e uma redução média do nível das águas 12 centímetros ao dia. Em Manaus, na estação da Ponta do Ismael a situação é semelhante, com o rio descendo nos últimos dia ao ritmo de 11 centímetros.
O rio Solimões apresentou oscilações positivas rápidas em Tabatinga, mas nos últimos registros voltou a descer a uma média diária de 15 cm. Em Fonte Boa, o Solimões segue em fase de vazante com descida diária de 18 cm, o mesmo ocorre em Itapéua (Coari), com declínios de 14 cm ao dia. Em Manacapuru, as descidas são regulares na ordem de 10 cm em média.
O rio Purus, na estação instalada o município de Beruri, quase na foz do rio, indica a descida diária média de 11 centímetros, também caracterizando processo acelerado de vazante.
Outro importante rio em processo de vazante é o Madeira, que na estação de Humaitá tem apresentado uma descida média diária de seis centímetros.
Por fim, a calha do rio Amazonas apresenta-se em processo de vazante em todas as estações. No Careiro da Várzea, a descida média diária tem sido de 10cm; em Itacoatiara de 9cm, e por fim cinco centímetros em Parintins.


