O projeto de Reforma da PrevidĂȘncia da Prefeitura de Manaus deverĂĄ ser analisado por trĂȘs comissĂ”es temĂĄticas da CĂąmara Municipal de Manaus (CMM) numa sessĂŁo conjunta que serĂĄ marcada assim que a Procuradoria da CMM apresentar os pareceres tĂ©cnicos sobre o projeto, que eleva a idade mĂnima para aposentadoria de mais de 33 mil servidores de diversas carreiras
“O projeto chegou na Casa, foi deliberado e começou a tramitar, estando neste momento a espera do parecer da procuradoria. Nossa intenção Ă© analisĂĄ-lo com calma, pois ele nĂŁo tramita em regime de urgĂȘncia exatamente para que possamos ouvir os sindicatos, as categorias profissionais e aprovĂĄ-lo num tempo adequado”, afirmou o lĂder do prefeito na CMM, vereador Eduardo Alfaia (Avante).
Entre as medidas previstas na Reforma da PrevidĂȘncia estĂĄ a elevação da idade mĂnima de aposentadoria das servidoras de 55 anos para 62 anos, com a idade dos homens saltando de 60 para 65. Os professores terĂŁo uma elevação na idade mĂnima, mas trabalharĂŁo cinco anos menos que as demais categorias. As professoras poderĂŁo se aposentar a partir de 57 anos e os professores a partir dos 60.
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Sobre a elevação mĂ©dia maior na idade mĂnima das mulheres, Eduardo Alfaia lembrou que a expectativa de vida delas Ă© maior e que no conjunto do serviço pĂșblico municipal sĂŁo a maioria, portanto geram maior impacto fiscal.
A Manaus PrevidĂȘncia argumenta que a reforma Ă© uma necessidade porque nĂŁo foram feitos, ao longo dos anos, todos os ajustes necessĂĄrios para adequar o sistema municipal Ă s regras do regime geral do INSS, o que tem impacto no orçamento da prefeitura e na composição do fundo previdenciĂĄrio do Manausprev.
“Ă um tema difĂcil em qualquer lugar do mundo, impopular, mas Ă© preciso enfrentar sob pena de que no futuro os prĂłprios servidores sejam prejudicados. Nisso o prefeito David Almeida mostrou que Ă© responsĂĄvel e farĂĄ a reforma mesmo que cause impopularidade”, destacou o lĂder.
Para o vereador Rodrigo Guedes (PP), o projeto de reforma é ruim e precisarå receber ajustes quando entrar em discussão nas comissÔes e no plenårio, onde a oposição é minoria, mas conta com a mobilização dos servidores, principais interessados no tema.