Os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD) vão percorrer, a partir da madrugada deste sábado (13), a rodovia BR-319, a Manaus-Porto Velho, com uma comitiva de prefeitos e ex-prefeitos de municÃpios da Região Metropolitana de Manaus (RMM), para mostrar os avanços nas obras de recuperação de trechos da estrada.
“A ponte do rio Curuçá já está praticamente pronta e será inaugurada em outubro pelo presidente Lula. Foi lançado o edital para a construção da ponte do Igapó-Açu, eliminando mais uma travessia de balsa. E no próximo sábado (13), vamos mostrar tudo isso ao vivo: uma grande caravana pela BR-319, com drones, câmeras e Starlink transmitindo em tempo real da saÃda até chegarmos em Humaitá”, anunciou Braga em uma postagem nas redes sociais.
Os senadores também vão destacar o avanço das obras de asfaltamento dos primeiros 20 quilômetros de um total de 52, entre o KM 198 e o KM 250, que já estão devidamente licenciados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama_. As máquinas estão trabalhando em ritmo acelerado entre o 198 e o KM 218 e nesta semana saiu o edital para a contratação da empresa que fará os outros 32 quilômetros.
Estes 52 quilômetros, que ficam entre a sede do municÃpio do Careiro Castanho e a comunidade Igapó-Açu, onde será construÃda uma ponte, precede o chamado trecho Charlie da rodovia, o famo “Meião”, onde a estrada está no barro e sofre com o trânsito intenso de veÃculos e o perÃodo de chuvas.
O Charlie tem 405 quilômetros, iniciando no KM 250, no Igapó-Açu, e indo até o KM 655, na confluência da rodovia com a BR-232, a Transamazônica.
A licença ambiental para a obra de repavimentação do trecho Charlie é uma briga que opõem aliados do presidente Lula, como Omar e Braga, e o setor ambiental capitaneado pela Ministra do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas, Marina Silva.
Atualmente há uma licença prévia emitida pelo Ibama no fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas que foi invalidada no governo Lula e que teve sua validade reposta em decisão de agosto do Tribunal de Contas da União.