O presidente da empresa da Toca da Pitaya Comércio de Frutas Ltda, Cleber Adauto de Medeiro, reafirmou, nesta terça-feira (9), durante o evento Raízes do Investimento, que segue com intenção de tornar Manaus a “capital mundial da pitaya”, fruta originária da América Central, mas que se adaptou muito bem as condições do Amazonas.
“Temos tudo para ser a capital mundial da pitaya, o clima, o solo e a capacidade de crescer área plantada. Portanto este sonho de levar a pitaya de Manaus para o mundo está caminhando a passos largos”, disse Medeiros.
Um importante mercado conquistado recentemente, contudo, acabou sendo frustrado pelo tarifaço de 50% imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, as importações de frutas a partir do Brasil. “Já tinhamos contrato com importadores da Flórida. Já pensou, pitaya de Manaus sendo consumida na Flórida!”, revelou o empresário.
Medeiros também revelou as dificuldades para ganhar escala com a produção de pitaya plantada no Amazonas, mas que hoje é um fruto amplamente consumido pelo manauara, o que impõe o desafio de aumentar a produlçai.
“Lembro quando cheguei no então supermercado Roma com uma caixa de pitaya para vender e ninguém queria. Hoje só o DB compra toneladas”, afirmou, ressaltando o sucesso da iniciativa da empresa.
Sonho da pitaya made in Manaus é incentivado pela Suframa
A Toca da Pitaya Comércio de Frutas Ltda está na Zona Franca de Manaus desde 2015, gozando de incentivos fiscais inerentes ao modelo de desenvolvimento econômico do Estado. Ela atua no agronegócio com a produção de pitaya fresca e já projeta para 2025 um faturamento acima de R$ 2 milhões.
A empresa gera mais de 100 empregos diretos e indiretos e tem nos incentivos e parcerias da Zona Franca um diferencial para ampliar a produção dela e como novidade para o mercado consumidor prepara o lançamento de pitayas congeladas em cubo,
Conforme Medeiro, há também em curso uma aposta na diversificação de produtos e no aproveitamento de novas oportunidades de mercado.
A empresa também tem atuação socioambiental no Amazonas, realizando ações de recuperação de áreas degradadas e reutilização de podas dos cactos para alimentação animal, integrando práticas de sustentabilidade ao seu modelo de negócio.