Com o tema “Trabalhando e Orando por uma Amazônia Melhor”, a igreja evangélica Assembleia de Deus (Ieadam) promove, amanha (26) e sábado (27), no auditório Canaã, no Aleixo, Zona Centro-Sul, a 8a Conferência de Lideranças Políticas da igreja (Colpadam). A mesa de abertura terá a presença do governador Wilson Lima (União Brasil), os senadores Omar Aziz (PSD), Eduardo Braga (MDB) e Plínio Valério (PSDB), além do prefeito David Almeida (Avante).
A Colpadam é um dos termometros que sinaliza as alianças que a Assembleia de Deus tomará nas eleições do próximo ano. Todos os políticos convidados da edição deste ano receberam, em eleições passadas, o apoio dos evangélicos da Assembleia de Deus. A edição deste ano está sob a coordenação do deputado federal Silas Câmara (Republicanos).
Outra importante missao da conferÊncia é a de apresentar as lideranças políticas que vão entar na disputa eleitoral de 2026 com o apoio da Assembleia de Deus. Para isso, eles terão espaço de fala aos fiéis e palestras com especialistas eleitorais, que neste ano será o ex-diretor geral do Tribuna Regional Eleitoral Leland Barros
Também estarão presentes no evento as principais lideranças da Assembleia de Deus, como os presidentes das convenções da Assembleia no Amazonas, pastor Jônatas Câmara, e do Pará, Samuel Câmara, que lidera a chamada igreja-mãe, a primeira a ter sido fundada no início do século passado na Região Norte.
Até ontem eram esperados para participar da conferência o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), virtual candidato a Presidência da República no próximo ano pela ala conservadora a qual se situa a Assembleia de Deus, mas a assessoria dele desmarcou a viagem a Manaus.
A presença da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também teve a participação especulada, pois ela está no interior do Amazonas, nos municípios de Manicoré e Humaitá, acompanhando uma agenda da Comissão de Direitos Humanos ao lado do senador Plínio Valério. Ambos investigam as possíveis violações de direitos ocorridas na região durante a operação Boiúna, da Polícia Federal, que destruiu 277 dragas de garimpo ilegal de ouro.
