O cabo da Polícia Militar do Amazonas, Jobison de Souza Vieira, suspeito de ser o autor dos disparos que atingiram o cantor de pagode Dibarranco e sua filha de 4 anos, foi encaminhado na tarde de segunda-feira (18) para a Companhia de Guarda da Polícia Militar, localizada no bairro Monte das Oliveiras, zona Norte de Manaus. Ele permanecerá preso à disposição da Justiça.
O militar havia sido detido no domingo (17), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido após representação do delegado Rafael Allemand, titular do 23º Distrito Integrado de Polícia (DIP). A prisão ocorreu após uma semana de investigações que contaram com análise de imagens de câmeras de vigilância, fundamentais para a identificação do suspeito.
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Segundo o delegado Allemand, a motivação do crime ainda não foi esclarecida, uma vez que Jobison optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório, declarando que só falará em juízo. “Foram dias de apuração intensa, com levantamentos de campo e cruzamento de informações até chegarmos à autoria do crime”, afirmou o delegado.
O ataque ocorreu na noite de 9 de agosto, por volta das 22h30, quando Dibarranco voltava de um show. A esposa do cantor havia ido buscá-lo acompanhada da filha pequena. Dentro do veículo estavam ainda outro músico, Yuri Uchôa, que pegou carona com a família.
No trajeto de volta para casa, ao parar em um semáforo, uma motocicleta se aproximou do carro e o atirador efetuou pelo menos quatro disparos em direção ao cantor. Dois tiros atingiram Dibarranco, na mão e no braço, e outro acertou a criança no tórax.
O cantor passou por cirurgia e já recebeu alta médica. No entanto, a filha segue internada em estado grave, segundo informações da equipe médica responsável pelo atendimento. A Polícia Civil segue investigando o caso para apurar a motivação do crime e possíveis envolvidos.