As Ruínas de Paricatuba, localizadas no município de Iranduba, no interior do Amazonas, passarão por intervenções emergenciais de segurança após a queda de parte da estrutura histórica. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (4/08) pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em resposta aos riscos identificados durante uma vistoria técnica realizada na última semana.
O local, que integra o patrimônio cultural do Amazonas, será cercado e escorado de forma provisória para garantir a segurança de moradores e visitantes. As ações visam preservar as ruínas e evitar novos danos enquanto são definidas medidas de conservação permanentes.
O cercamento será feito com estrutura de madeira e abrangerá tanto o perímetro externo quanto o pátio interno do prédio principal. Já o escoramento servirá para sustentar partes da edificação com risco de colapso, conforme avaliação dos técnicos. O objetivo é restringir o acesso a áreas instáveis e permitir a continuidade da visitação turística apenas em áreas seguras.
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As ações estão sendo coordenadas por um Grupo de Trabalho formado por diversos órgãos, incluindo o Iphan, a Prefeitura de Iranduba, a Associação de Moradores da Vila de Paricatuba, representantes da ação Viva Paricatuba, a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE/SEDURB), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil Estadual, a Defesa Civil de Iranduba e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
As intervenções emergenciais ficarão sob a responsabilidade da UGPE/SEDURB. Paralelamente, o Iphan articula a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que definirá as ações permanentes para proteção e preservação do sítio histórico.
A Associação de Moradores da Vila de Paricatuba, em parceria com o movimento Viva Paricatuba, será responsável por orientar os visitantes e garantir que a visitação ao pátio central ocorra de forma segura, respeitando as normas estabelecidas pela Defesa Civil.
As Ruínas de Paricatuba são um marco histórico da região e atraem turistas e pesquisadores interessados no legado arquitetônico do interior amazonense. As novas medidas visam preservar esse patrimônio enquanto soluções estruturais definitivas são planejadas.
