A política de investimentos do governo federal na produção de alimentos e combate à fome apresentou mais um resultado positivo com a saída do país do Mapa da Fome no mundo. O anúncio feito em julho de 2025 pelas Nações Unidas marca um ponto de virada após o retorno do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a criação do Programa Cozinha Solidária e a valorização da agricultura familiar.
Com esses programas, o governo liderado pelo presidente Lula mostra que é possível enfrentar a fome com decisão política e investimento público.
Em todo o território nacional, as ações vêm gerando resultados favoráveis. O Amazonas é um deles. Conhecido por sua riqueza natural, com rios extensos e cheios de peixes e uma biodiversidade única, o estado enfrenta uma dura contradição: é um dos estados brasileiros com maior número de lares em situação de insegurança alimentar grave. Para enfrentar esse paradoxo, o Governo Federal fortaleceu os investimentos públicos como parte das ações de incentivo à produção de alimentos e redução da pobreza do Plano Brasil Sem Fome.
Executado em todo o país, o plano reúne esforços de 24 ministérios com ações voltadas à segurança alimentar, com foco no fortalecimento da produção local, combate à pobreza e incentivo à alimentação saudável, sob a liderança do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Houve reforço a programas de garantia de renda mínima, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Auxílio Gás, além da garantia de repasses ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e da ampliação das ações de distribuição de alimentos, dos Centros Pop e das estratégias de atenção à Saúde Primária e da Família.
Em outra frente, investiu-se no fomento à produção rural sustentável e na aquisição de alimentos de pequenos agricultores.
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O MDS pactuou metas de enfrentamento à pobreza e garantia de comida de qualidade na mesa dos amazonenses, em uma estratégia replicada em todo o país. Já na largada da proposta transformadora, foram firmadas parcerias com empresas, visando estimular a contratação de pessoas inscritas no Cadastro Único e beneficiárias de programas sociais como o Bolsa Família.
“A gente quer garantir que essas pessoas tenham oportunidade do emprego e do empreendedorismo. Que tal a gente ir lá no Cadastro Único e dar uma oportunidade a quem precisa?”, argumentou Wellington Dias, ministro do MDS durante a assinatura dos convênios, em Manaus, em novembro de 2023.
Com o Banco da Amazônia, a ação inédita abriu oportunidade para que beneficiários de programas sociais acessassem o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e entrassem de cabeça na produção de alimentos, ajudando a dar autonomia a quem precisava de apoio estatal para garantir as refeições básicas do dia a dia.
Plano federal incentivou produção de mais de 400 mil toneladas de alimentos no país
O governo federal investiu mais de R$ 2 bilhões para fortalecer a segurança alimentar e a agricultura familiar no país, empregando recursos em iniciativas que vão desde o incentivo à produção rural até a oferta de refeições em áreas urbanas. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) comprou 400 mil toneladas de alimentos frescos da agricultura familiar e as Cozinhas Solidárias devem entregar 14 milhões de refeições em 2025, beneficiando a população que vivem em situação de vulnerabilidade social.
No campo, o Programa de Fomento Rural já apoiou mais de 346 mil famílias pobres com assistência técnica e recursos financeiros – cerca de 77% de mulheres, enquanto o Programa Cisternas garante acesso à água em regiões afetadas pela seca, beneficiando mais de 1 milhão de famílias que passaram a ter acesso à água potável, garantindo dignidade e segurança para produzir e viver.
Nas cidades, a Política Nacional de Agricultura Urbana incentiva hortas e criações nas periferias, com iniciativas como o Projeto Hortas Pedagógicas e parcerias para capacitar lideranças em escolas públicas. São iniciativas que reforçam o papel dos investimentos públicos na melhoria da qualidade de vida da população brasileira e vem promovendo uma transformação em segmentos da população que antes não tinham com quem contar.
Saiba mais em: www.mds.gov.br
Por Tabajara Moreno, Segundo a Segundo.
