O Grupo Mais Unidos, com apoio do Instituto Chamex e da Accenture, abriu as inscrições para a chamada pública do Juntos Pela Amazônia (JPA) 2025. A iniciativa vai selecionar projetos comunitários voltados à conservação da biodiversidade e ao fortalecimento da economia sustentável na Amazônia Legal, com investimento total previsto de R$ 700 mil.
As inscrições estão abertas até o dia 04 de agosto de 2025, e devem ser realizadas por meio de formulário on-line disponível no site do Mais Unidos. Podem participar organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, como associações, institutos, fundações, OSCIPs e cooperativas, com atuação comprovada de pelo menos dois anos no bioma amazônico.
Nesta nova edição, o JPA convida iniciativas de base comunitária a se candidatarem com projetos voltados às seguintes linhas temáticas: Cadeias de Restauração e Negócios da Sociobioeconomia. O objetivo é apoiar soluções locais que unam conservação ambiental e geração de renda, valorizando saberes tradicionais, manejo sustentável e o uso responsável dos recursos naturais.
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“O início das inscrições representa uma oportunidade importante para que iniciativas locais recebam o apoio necessário para gerar impacto real na conservação e no desenvolvimento sustentável da Amazônia. Projetos que valorizam o conhecimento tradicional e fortalecem a economia da floresta são essenciais para a preservação da região e o bem-estar das comunidades.” comenta Daniel Grynberg, diretor-executivo do Grupo Mais Unidos.
Desde sua criação, o Fundo JPA já mobilizou mais de R$ 1,3 milhão em recursos diretos para projetos socioambientais na Amazônia. A Associação dos Produtores e Beneficiadores Agroextrativistas de Beruri (ASSOAB) foi uma das iniciativas apoiadas, com um projeto focado no fortalecimento da cadeia de valor da castanha-da-amazônia e na expansão do negócio em novos mercados. Outro exemplo é o projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), voltado à restauração de áreas degradadas na RDS Puranga Conquista, no Amazonas, e ao fortalecimento da cadeia do tucumã como alternativa de renda e conservação para as comunidades locais.