Faleceu nesta terça-feira (15), José Vicente Amorim, ex-prefeito do município de Pauini, no interior do Amazonas. Nome de grande relevância na política local, ele exerceu três mandatos como chefe do Executivo municipal e também teve papel determinante na eleição de sua esposa para o cargo, consolidando um dos legados mais duradouros da história política da cidade.
Natural do próprio município, José Vicente era reconhecido por sua trajetória marcada pela dedicação à vida pública e ao desenvolvimento de Pauini. Sua influência ultrapassava os limites da administração direta, sendo um nome de referência entre lideranças regionais e respeitado por correligionários e adversários. Durante anos, participou ativamente da construção de políticas voltadas à melhoria da infraestrutura, saúde e educação da cidade.
Com a notícia de seu falecimento, moradores de Pauini e de outras regiões do Amazonas utilizaram as redes sociais para prestar homenagens e expressar o luto. Diversas mensagens foram publicadas destacando sua importância para o município, suas contribuições para a comunidade e o legado deixado por sua atuação política. Frases como “grande líder”, “pai do povo pauiniense” e “homem de palavra” foram recorrentes nas publicações compartilhadas.
José Vicente Amorim também era lembrado por manter as portas de sua residência abertas para o diálogo com a população, tornando seu lar um ponto de encontro para debates sobre os rumos do município. Seu estilo de liderança aproximava o povo das decisões administrativas e consolidou sua imagem como figura acessível e respeitada.
O falecimento de José Vicente representa uma perda significativa para a política do interior do estado.
Inelegível
Apesar da grande influência política, José Vicente Amorim era considerado inelegível pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O ex-prefeito foi considerado inelegível em decorrência de irregularidades na prestação de contas de recursos públicos federais.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) reprovou suas contas referentes ao exercício de 2008, por irregularidades na gestão de convênios e omissão no dever de prestar contas, conforme apontado pelo TCE-AM e pelo TCU. Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) conseguiu o bloqueio de bens do ex-prefeito por improbidade administrativa, devido à falta de prestação de contas de um convênio para a construção de um ginásio poliesportivo, como divulgado pelo Jusbrasil.
