Max Palheta Teixeira, de 26 anos, foi preso em flagrante na zona norte de Manaus por tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, o suspeito utilizava uma empresa de fachada no bairro Colônia Santo Antônio para manter uma estrutura voltada ao cultivo da planta Cannabis sativa, em estufas com tecnologia voltada à produção de drogas com alto teor de THC.
A prisão ocorreu na quinta-feira (24), após uma semana de investigação conduzida pelo Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), com base em denúncias anônimas que apontavam movimentação suspeita no local. O material apreendido foi apresentado na manhã do mesmo dia, durante coletiva de imprensa na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil.
No interior do imóvel, foram encontradas 26 mudas de maconha e 19 vasos com plantas fêmeas da espécie Cannabis sativa, identificadas por sua alta concentração da substância psicoativa tetrahidrocanabinol (THC). Também foram apreendidas três estufas climatizadas, ervas secas — supostamente prontas para consumo —, sementes da planta, fertilizantes, pulverizadores e outros equipamentos utilizados para cultivo.
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“Durante a abordagem, já foi possível perceber um forte odor de maconha, e, na revista, foi encontrada uma plantação. O indivíduo cultivava a droga conhecida como ‘supermaconha’, cuja potência do THC é aumentada pelo cultivo em estufa”, afirmou o delegado Rodrigo Torres, diretor do Denarc.
Ainda segundo o delegado, o suspeito tentou alegar que o material seria para uso pessoal. “De início, ele alegou que era para uso pessoal, mas a quantidade de pés não sustenta essa versão. Além disso, outros elementos encontrados no imóvel indicam que ele não se tratava de um simples usuário”, disse Torres.
A Polícia também apura se o homem ensinava terceiros a realizar o mesmo tipo de cultivo. “Ele estava revendendo a droga e, inclusive, já ensinava outras pessoas a cultivá-la em área urbana”, completou o delegado.
Max Palheta Teixeira foi autuado por tráfico de drogas e será submetido à audiência de custódia. Ele permanece à disposição do Poder Judiciário. As investigações continuam para identificar possíveis cúmplices e mapear a rede de distribuição da droga.
