A partir da próxima sexta-feira (20/6), sete linhas de ônibus das zonas Norte e Leste de Manaus sofrerão alterações em suas rotas. As mudanças incluem modificações de itinerário, unificações de linhas e até mudança de nome. A medida, que já começa a valer no final desta semana, reacende o debate sobre a reorganização do transporte urbano na cidade — especialmente após ajustes anteriores que provocaram insatisfação entre usuários, com relatos de trajetos mais longos e maior tempo de deslocamento.
Entre as linhas alteradas, está a 461 (Parque das Garças 1/Centro), que terá o trajeto modificado nas imediações do terminal de bairro, em ambos os sentidos. Já a linha 067 (Alfredo Nascimento/T4) passará a circular por novas ruas antes de retomar seu percurso tradicional.
A linha 069 (T4/Cidade de Deus/Aliança com Deus) também sofrerá alterações em parte do trajeto, enquanto a linha A059 será renomeada para A59 e retomará o percurso até a Estação Parque das Nações (E4).
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Duas junções de linhas também estão previstas. A primeira envolve a fusão das linhas 094 e 096, que passarão a operar sob a sigla 094 – T5/Nova Vitória/T4. A segunda unifica as linhas 063 e 065, que agora circularão como linha 065 – T4/Cidade de Deus/Valparaíso.
Por fim, as linhas A031 e A033 também serão fundidas e operadas como A033 – Comunidade Santa Cruz/Parque das Nações/T3.
As mudanças atingem diretamente pelo menos sete linhas e, consequentemente, milhares de usuários que utilizam o transporte público diariamente. A prefeitura alega que os ajustes têm base em estudos técnicos do IMMU, mas os impactos reais só serão sentidos com o tempo. Protestos registrados após mudanças anteriores — que acabaram por piorar os trajetos e aumentaram a distância entre as paradas — levantam dúvidas sobre os reais benefícios dessa nova reestruturação.
Vale lembrar que há um mês, populares protestaram com direito a ônibus incendiado no bairro Lagoa Azul, zona Norte. A revolta teve como estopim a modificação do trajeto de 11 linhas, que, segundo os manifestantes, passou a atender mal a região. Os moradores relataram maior tempo de espera, necessidade de mais baldeações e perda de acesso direto a pontos estratégicos da cidade.
Confira as alterações de itinerário: