O velório do compositor Paulo Onça, figura emblemática do samba amazonense, é realizado desde a noite de segunda-feira (27) na quadra da escola de samba Vitória Régia, localizada no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul de Manaus. O artista faleceu após complicações decorrentes de uma cirurgia de cranioplastia, realizada para tratar um afundamento no crânio provocado por agressões sofridas no final de 2024.
A esposa do artista, Simone Noronha, confirmou a informação sobre o velório, que é aberto ao público. A escolha da quadra da Vitória Régia como local do velório simboliza a forte ligação de Paulo Onça com o samba e com a cultura popular da capital amazonense.
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Paulo Onça foi internado por cerca de cinco meses após ser brutalmente agredido em 5 de dezembro de 2024, na rua Major Gabriel, também no bairro Praça 14. Câmeras de segurança registraram o momento em que o artista avançou um sinal vermelho e colidiu com o carro conduzido por Adeilson Duque Fonseca, conhecido como “Bacana”. Em seguida, Paulo foi violentamente agredido por Adeilson, mesmo diante das tentativas de intervenção de uma mulher que o acompanhava.
Após o ataque, Paulo Onça foi encaminhado ao Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio, onde passou por procedimentos emergenciais. Posteriormente, foi transferido para o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), mas não resistiu às complicações da cirurgia.
A morte de Paulo Onça gerou grande comoção entre amigos, familiares e admiradores. Reconhecido por sua contribuição à música e à cultura popular manauara, o sambista deixa um legado marcante.