Israel da Silva Assis, de 43 anos, conhecido como ‘Paizão’, foi preso na última sexta-feira (30/05), no bairro Terra Nova, Zona Norte de Manaus. Ele é suspeito de ser o mandante da morte do advogado e servidor do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Erwin Rommel Godinho Rodrigues, de 54 anos.
Israel já havia sido preso no dia 18 de dezembro de 2023, mas foi liberado provisoriamente cerca de 10 dias antes. A nova prisão aconteceu após o Ministério Público recorrer da decisão que o colocou em liberdade e o Tribunal de Justiça do Amazonas revogar a soltura.
Assim que a polícia foi informada da decisão judicial, equipes iniciaram as buscas e localizaram Israel em sua própria casa. A prisão ocorreu sem resistência e ele foi levado à delegacia, onde passou pelos procedimentos legais.
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A investigação revelou que a motivação para o crime teria sido uma dívida de aproximadamente R$ 1,5 milhão. Erwin, que também era servidor do TCE, atuava como advogado na regularização de imóveis e terras, enquanto Israel o auxiliava na captação de clientes.
Um contrato relacionado à regularização de terras na Bahia foi o ponto de partida do conflito. O cliente, apresentado por Israel, desapareceu, e Erwin passou a cobrar o valor referente ao negócio, o que teria levado Israel a planejar o homicídio.

Relembre o caso
Israel é apontado como o mandante da morte do advogado. A motivação do crime teria sido uma dívida avaliada em R$ 1,5 milhão, que Israel tinha com Erwin. A vítima, no seu ofício de advogado, trabalhava com regularização de imóveis e terras, tanto no Amazonas quanto em outros estados do Brasil, e o infrator o ajudava com captação de clientes e informações.
Israel contratou Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante e João Gabriel da Silva Almeida, ambos de 18 anos, para participar da empreitada criminosa contra o servidor do TCE, oferecendo a eles um valor de R$ 5 mil.
Hewerton Kauan foi preso no dia 3 de dezembro deste ano e ele colaborou com a equipe de investigação, nos relatando quem seria o mandante do crime. Quanto a João Gabriel, ele é apontado como a pessoa que deu auxílio para a fuga do executor, conduzindo o veículo utilizado por eles.
Israel da Silva Assis responderá por homicídio. Ele segue à disposição da Justiça.