O Amazonas apresentou um dado preocupante se refere aos sub-registros de nascimento com uma taxa de 4,90%, acima da média da região Norte (3,73%) e muito acima da nacional (1,05%). Fato esse que compromete o acesso a direitos básicos e a eficácia de políticas públicas. Sub-registros de nascimentos são bebês que não são registrados nos primeiros meses de vida.
Os dados fazem parte da pesquisa “Estatística do Registro Civil e Estimativas de Sub-Registros de Nascimentos e Óbitos 2023”, divulgadas hoje, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual de sub-registro no estado foi de 4,90%, mais elevado que a média regional (3,73%) e muito acima da nacional (1,05%), o que evidencia uma preocupação importante com a efetividade do registro civil no estado.
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Sub-registro/subnotificação é número de eventos vitais não registrados e, portanto, não constam nas bases dos sistemas de estatísticas vitais. Os sub-registros/subnotificação ainda são uma realidade presente nas fontes de dados disponíveis, tanto para o Ministério da Saúde, quanto para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Considerando todos os estados do país, os cinco maiores percentuais de sub-registro de nascidos vivos foram observados em Roraima (12,61%), Amapá (5,77%), Amazonas (4,90%), Acre (3,30%) e Paraíba (3,28%).
Todos esses estados, com exceção da Paraíba, pertencem a região Norte, o que reforça o desafio dessa região em garantir registros civis completos. Em contrapartida, os cinco menores percentuais foram registrados no Distrito Federal (0,14%), São Paulo (0,17%), Paraná (0,17%), Rio Grande do Sul (0,19%) e Santa Catarina (0,22%), todos pertencentes as regiões Sudeste e Sul, que tradicionalmente contam com maior cobertura institucional e melhor infraestrutura de serviços públicos.
Os dados fazem parte da pesquisa “Estatística do Registro Civil e Estimativas de Sub-Registros de Nascimentos e Óbitos 2023”, divulgadas hoje, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).