A cantora, atriz e produtora Cella vai lançar este ano seu primeiro disco, “Efeito borboleta”, que faz parte do momento de transição da artista para o universo pop. Nesta sexta-feira (11/04), a cantora apresenta o terceiro single do projeto, “Me Ignora”, que expõe as contradições de sentimentos não resolvidos. Assim como a anterior, “Meu Norte”, a música explora a sua identidade amazonense, e terá também um videoclipe a partir do dia 12 de abril no Youtube.
A canção, uma colaboração entre Cella e Lary, em parceria com a gravadora Moodstock Music, estará disponível em todas as plataformas digitais, CLIQUE AQUI PARA CONFERIR. O projeto faz parte do selo Sinc, criado com o objetivo de valorizar artistas independentes e talentosos, de diferentes estilos musicais.
Nascida em Manaus, a cantora de 23 anos passou o começo do ano na sua cidade, para as gravações dos videoclipes de “Meu Norte” e “Me Ignora”, em locais marcantes da região, como o Teatro Amazonas e o Rio Negro. Conhecida por sua versatilidade, Cella já navegou por diversos gêneros e, agora, traz uma sonoridade fresca, combinando elementos do dark pop com referências do carimbó e do pop brasileiro. Ela explica que o conceito do álbum é o “carimpop”, termo criado por ela para falar dessa fusão de ritmos. Para isso, a equipe se propôs a fazer uma extensa pesquisa sobre as sonoridades da região Norte.
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“A música ‘Me Ignora’ é uma balada, misturada com pop e com R&B, uma música mais sentimental. De uma forma lúdica, poética, fala sobre aquele momento em que você percebe que quer sair da relação, mas tem dificuldade por conta de um apego emocional”, comenta a artista. “Eu estou muito feliz, porque acho que o pop engloba muitas vertentes. Tem o pop que você vai ouvir na balada, o pop que você vai ouvir no fone, o pop que você vai ouvir para se emocionar. E eu queria muito que o meu álbum trouxesse todas essas possibilidades”, acrescenta Cella.
Além dos cenários, Cella incluiu outros elementos amazonenses nas produções, como as biojóias da artista Rita Prossi e o figurino desenvolvido pelo Ateliê Derequine, instalado na comunidade indígena Parque das Tribos e que reúne artesãos que trabalham com peças que valorizam e promovem a cultura local. Tudo escolhido pela stylist e produtora de moda amazonense Giselle Carésto. “A gente gravou o clipe no Rio Negro e na floresta, em ambiente que simboliza a imensidão dos sentimentos não resolvidos. A ideia é reforçada por uma fotografia introspectiva e melancólica, que reflete a contradição entre querer ficar e querer partir. Estamos felizes com o resultado”, completa Cella.