O novo EP da banda Batuc Banzeiro, “Calor de Sombra e Sol”, apresenta cinco faixas e carrega uma proposta enérgica, com canções que trazem referências da música de beiradão enquanto os timbres experimentais de guitarra e sintetizadores reafirmam a identidade do Batuc Banzeiro no cenário do rock alternativo.
“Calor de Sombra e Sol” chega ao mercado fonográfico com as músicas “Tucunaré”, “Saracaju”, “Suor”, “Aos Avós”, com participação de Gabi Farias; e “Alegria e Amor”, com Marcelo Nakamura como convidado; disponíveis no perfil da banda no Instagram (@batucbanzeiro), YouTube e Spotify.
Formada por Amada Procópio, Bruno Mattos e Nando Montenegro, a Batuc Banzeiro reuniu na nova produção músicos como Franci Oliver (Silibrina) na percussão, Diego Vargas (Pluma) nos sintetizadores, Ênio Prieto no sax soprano, Manassés Guimarães no trompete, Daniel da Silva no sax alto e as cantoras amazonenses Gabriella Dias e Luli Braga como backing vocals. A gravação do disco aconteceu entre 2023 e 2024.
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“A Batuc Banzeiro é uma maneira de nos conectarmos com nossas memórias e com aspectos da nossa cultura. Dessa forma, começamos a olhar diferente para nossa cidade e para nossa região, ficamos mais atentos às particularidades que vivemos em Manaus enquanto uma metrópole em meio a maior floresta tropical do mundo”, define o músico Nando Montenegro.
“Esse ‘atravessamento’ da Amazônia e de suas culturas tradicionais pelo urbano em crescimento desenfreado nos faz refletir sobre a ideia de ‘desenvolvimento’ que nos é apresentada e sobre um futuro conectado com nossa terra, nossa história e cultura. São reflexões como essas que o Batuc Banzeiro, seja em suas letras, seja nos caminhos estéticos dos arranjos, baseou suas produções até agora”, completa o artista.
Nando Montenegro pontua que a produção do segundo EP representa uma oportunidade de experimentar novas facetas do trabalho da banda e apresentá-las com qualidade ao público.
“Nós já tocávamos em nossos shows as faixas que compõem o ‘Calor de Sombra e Sol’, então, quando entramos no estúdio para produzi-las, a energia dos shows veio junto, por isso costumamos dizer que ele é mais solar e enérgico, diferente do nosso primeiro EP, produzido durante o isolamento social e, por isso, mais introspectivo”, comenta o músico. “Os discos funcionam quase como Lado A e Lado B”.
A proposta da Batuc Banzeiro, conforme Nando Montenegro, tem sido conectar a história e a cultura do lugar onde nasceram os integrantes da banda.
“A partir disso, buscar um caminho que faça sentido nesse tempo louco em que vivemos e onde somos atravessados por tanta informação. Estamos compartilhando essa busca e esperamos que, quem se conectar com nosso trabalho, encontre inspiração pra conhecer as culturas amazônicas, olhares e ouvidos atentos para absorver sua própria história e presença pra desfrutar das coisas preciosas”, declara Nando Montenegro.