Em comemoração aos 30 anos de funcionamento, de 2 a 6 de abril de 2025, o Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) vai proporcionar ao público muitas atividades de popularização científica. A programação é gratuita e aberta ao público, através de agendamento que você pode fazer CLICANDO AQUI. O Bosque da Ciência fica localizado na rua Bem-Te-VI, s/n, no bairro de Petrópolis, na zona sul de Manaus.
O chefe de serviços do Bosque da Ciência, Jorge Lobato, destaca a importância dos 30 anos do espaço, um marco na história do Inpa. “Completar 30 anos é celebrar um sonho que se tornou realidade, que cresceu e se consolidou como uma referência para Manaus. O Bosque da Ciência é um espaço educativo, voltado à popularização da ciência, além de ser um importante atrativo turístico para a cidade”, ressalta.
De acordo com Lobato, outra ação será os dois ônibus do Inpa que estarão à disposição para transportar gratuitamente estudantes de escolas próximas ao instituto. “Vamos buscar e levar esses alunos para que possam participar das atividades que preparamos com muito cuidado e dedicação”, explica.
As atividades propostas estão focadas em tudo que se pode ver, tocar e sentir dentro da área do Bosque da Ciência. Entre as atividades o visitante poderá encontrar o Mundo dos Insetos, expondo a diversidade dos insetos amazônicos, curiosidades sobre a flora amazônica e os atrativos tradicionais do espaço, como a Casa da Ciência, Quelônios da Amazônia, Tanque dos peixe-boi e muito mais.
Ao todo são mais de 10 grupos de pesquisa/laboratórios do Inpa envolvidos, além do Programa Ciência na Escola (PCE) do Bosque e o parceiro externo Sesc/ Sala de Ciências, juntos esses profissionais da popularização da ciência oferecerão cerca de 50 atividades educativas.
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Um olhar para a importância das abelhas
Uma atividade diferenciada desse ano é do Grupo de Pesquisas em Abelhas (GPA/Inpa) que vai trazer ao visitante a possibilidade de conhecer uma colmeia por dentro, a atividade será realizada no Condomínio das Abelhas, que fica ao redor do Paiol da Cultura.
Segundo a líder do GPA, pesquisadora Gislene Zilse, é importante apresentar as abelhas de forma presencial para a comunidade, pois somente assim os visitantes podem vivenciar o trabalho das abelhas em prol da vida na Terra.
“O visitante vai poder observar as abelhas no seu ambiente natural e observar seu trabalho de polinização das flores, de dispersão das sementes, serviços essenciais para a reprodução e manutenção das plantas, consequente produção de frutos e sementes que darão novas plantas e continuarão o ciclo de vida dos vegetais”, frisa.
Gislene ressalta que é por causa desse ciclo que as abelhas fazem parte que temos comida, abrigo, um clima mais agradável e, além disso, que permite a existência de outras vidas, insetos, aves, peixes, répteis, mamíferos, que dependem dos recursos naturais para sobreviverem.“Aqui a comunidade aprenderá sobre a intrigante, bela e contemplável conectividade das vidas existentes na Terra. As abelhas promovem esse elo entre os seres viventes no planeta”, enfatiza.
Bosque da Ciência vai mostrar pesquisas sobre poluição das águas
O grupo de pesquisa Ecotoxicologia Aquática na Amazônia (Ecotaxam) vai proporcionar ao visitante um panorama interativo, com recursos visuais, sobre a poluição aquática, desde sua origem, nas nascentes dos igarapés, até seu percurso por áreas habitadas, passando por residências e indústrias.
De acordo com a pesquisadora Fabíola Valdez, o visitante vai aprender como a água poluída afeta os peixes que vivem em contato direto com esse ambiente. Para isso, serão apresentados recursos didáticos que ilustram a anatomia interna dos peixes e os impactos da poluição em seus órgãos. Além disso, atividades interativas ajudarão o público a compreender os estudos realizados pelo laboratório.
“A gente vai mostrar um pouquinho disso para as pessoas que estiverem visitando, usando esse quebra-cabeça para que as pessoas entendam a anatomia interna dos órgãos dos peixes. E nós vamos levar microscópios e lâminas, então os participantes vão ter a oportunidade de observar lâminas com alterações histológicas no rim, fígado e nas brânquias de peixe”, ressalta.
