O Governo Federal deve lançar, nas próximas semanas, um novo edital do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). A informação é da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck. A previsão é de que as provas ocorram em agosto deste ano.
“Temos uma expectativa de lançar nas próximas semanas o novo edital. A gente espera, talvez, até o finalzinho do primeiro trimestre o edital. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto. A gente ainda não sabe se vai ser possível, por conta do prazo do edital”, disse a ministra.
O novo edital do Concurso Nacional Unificado deve abrir vagas para duas novas carreiras do serviço público federal: uma ligada à área de Defesa, Justiça e Segurança, e outra de Desenvolvimento Socioeconômico, voltada aos temas de desenvolvimento regional, agrário e econômico. Os cargos são de nível superior, com remuneração inicial da carreira a partir de R$ 9 mil, podendo alcançar até R$ 22 mil.
“Mas por que a gente gostaria de repetir em agosto? Porque, infelizmente, depois do que aconteceu no Rio Grande do Sul, a gente fez um mapa hidrológico no Brasil e descobriu que agosto é o mês de menor incidência de chuvas no país. Claro que com mudança climática, isso pode mudar. Mas a nossa ideia é tentar fazer a prova no início do segundo semestre”, explicou Dweck.
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Primeiro Concurso Nacional Unificado segue em vigor
A ministra explicou que o novo Concurso Nacional Unificado não atrapalha a convocação do certame em vigor, que tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por mais um.
Nesta primeira edição do CPNU, foram ofertadas 6.640 vagas em 21 órgãos e entidades. Pela primeira vez, um concurso contou com a participação efetiva de mais de 970 mil pessoas, com provas aplicadas em 228 cidades e 3.647 locais, permitindo que candidatas e candidatos realizassem o exame o mais próximo possível de suas residências.
“A gente não pode fazer um concurso para vagas que estão com o concurso vigente. Então, nesse novo Concurso Nacional Unificado, se tudo der certo, não serão para as mesmas carreiras que estavam neste atual. Só quando terminar a validade deste concurso que a gente pode fazer novos concursos para vagas, ou caso a gente esgote todo o cadastro de reserva de uma determinada carreira”, finalizou a ministra de Gestão e Inovação.
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