Uma operação realizada pelas forças de segurança do Amazonas, na madrugada deste domingo (26), fiscalizou postos de gasolina, bares e adegas da capital com o objetivo de combater a perturbação da ordem pública, promovida pelos chamados “paredões” de som, e garantir a segurança viária.
A ação contou com a participação do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), Polícia Militar (PM-AM), Polícia Civil (PC-AM) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SemmasClima).
Dois bares no bairro Alvorada 3, zona centro-oeste, foram alvos da operação. Nos locais, veículos com irregularidades foram identificados, incluindo casos de placas adulteradas. Segundo Wendell Waughan, diretor-presidente do Detran-AM, as fiscalizações atenderam denúncias anônimas de moradores incomodados com a desordem.
“Não queremos impedir o lazer dos cidadãos, mas garantir o direito ao descanso e, principalmente, preservar vidas no trânsito”, afirmou Waughan.
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Durante a operação, 80 autuações foram registradas, com destaque para 24 multas por condução de motocicleta sem capacete; 7 recusas ao teste de alcoolemia; 9 casos de direção sem CNH; 7 veículos com equipamentos de som não autorizados.
Além disso, 18 veículos foram removidos por irregularidades diversas, incluindo 11 carros e 7 motocicletas.
No bairro Tarumã, zona oeste, um posto de gasolina na rodovia AM-450, conhecido ponto de concentração de veículos com som automotivo, foi vistoriado. Carros rebaixados e condutores alcoolizados foram flagrados, assim como casos de placas clonadas e carretas de som que contribuem para a poluição sonora e riscos ao trânsito.
A diretora de Fiscalização da SemmasClima, Susy Pinheiro, destacou o impacto dessas ações. “Estamos respondendo ao clamor da população, combatendo a poluição sonora em postos de gasolina, que é um problema frequente em Manaus”, disse.
No bairro Dom Pedro, uma adega foi autuada por permitir a presença de menores e apresentar indícios de consumo de entorpecentes. A localidade, frequentemente denunciada por moradores, era palco de som acima do volume permitido e excesso no consumo de bebidas alcoólicas.