O Ministério da Saúde repassou R$ 1,8 milhão para o estado do Amazonas, como parte de um investimento de R$ 52 milhões destinado à realização de exames de pré-natal através da Rede Alyne. O recurso será utilizado para a realização de exames importantes como testes rápidos de sífilis, HIV, HTLV, Hepatites B e C, entre outros, no atendimento a gestantes.
A iniciativa faz parte da ampliação da Rede Cegonha, que agora é renomeada como Rede Alyne. O objetivo é fortalecer o atendimento a mulheres durante a gestação, parto e pós-parto, além de garantir o acompanhamento do desenvolvimento saudável das crianças. A medida é um esforço para reduzir a mortalidade materna e infantil, e está alinhada com a meta do governo federal de reduzir em 25% a mortalidade materna até 2027, com foco especial nas mulheres negras, que têm a maior taxa de óbitos no país.
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A ampliação da Rede Alyne, lançada em setembro de 2023, também prevê um aumento significativo nos repasses aos estados e municípios, quase triplicando o valor destinado ao pré-natal. A partir de agora, o SUS pagará R$ 144 por gestante que realizar exames até a 20ª semana de gestação, contra os R$ 55 anteriores.
Em entrevista, a diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Integral, Grace Rosa, destacou que o aumento no repasse é essencial para garantir a qualidade do atendimento: “Esse investimento representa a possibilidade de aquisição desses insumos e a realização dos exames pelos entes federados, que são determinantes para a qualidade do cuidado pré-natal na Atenção Primária à Saúde”, afirmou.
O valor repassado ao Amazonas foi definido com base em registros no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando o número estimado de gestantes no estado e os dados de acompanhamento dos anos anteriores. Além disso, o governo federal prevê um investimento total de R$ 400 milhões para 2024 e a previsão é de R$ 1 bilhão para 2025, com o objetivo de ampliar ainda mais o alcance da Rede Alyne no país.
