Uma parte dos beneficiários do programa Bolsa Família têm questionado, nos últimos dias, que o valor da parcela recebida mensalmente sofreu redução. No mínimo, as famílias cadastradas no programa do Governo Federal recebem R$600 por mês, mas há situações em que os valores podem ser reajustados.
É o que explica o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Em todo o país, o Bolsa Família (PBF) alcança 20,71 milhões de famílias, com um investimento de R$ 14,14 bilhões.
O valor médio está em torno de R$ 684,27 por residência. Além do valor base, o programa oferece o benefício adicional de R$150 para quem tem filhos de até seis anos de idade.
Mas afinal, por que é possível receber o Bolsa Família com o valor menor que o esperado? Segundo o MDS, se o beneficiário recebeu apenas metade do valor, isso indica que houve um aumento na renda dele, o que pode ter sido ocasionado, por exemplo, quando a pessoa começa a trabalhar.
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Pela regra de proteção, o beneficiário é mantido no programa mesmo com essa melhoria na renda. Quando famílias entram na regra de proteção, significa que elas aumentaram a renda acima da linha de entrada do programa (R$ 218), mas não ultrapassaram meio salário mínimo por pessoa da família (R$ 706).
Quando a renda é declarada pela família ao CadÚnico, e essa informação é atualizada, a família entra de forma automática na regra de proteção, passando a receber 50% do valor do seu benefício por um período de até 2 anos.
Vale ressaltar que, além de receber o benefício do Bolsa Família, também é necessário manter as crianças e adolescentes frequentando a escola, levar menores de 7 anos ao serviço de saúde para o acompanhamento nutricional. Além disso, se o beneficiário for gestante, deve comparecer regularmente às consultas de pré-natal e manter o cadastro sempre atualizado.