O Grupo de Pesquisa e Criação Artística Estrela Altaneira, de Rio Branco (AC), traz a Manaus neste domingo (17/11) o espetáculo “Vozes do Interior”, a ser apresentado no Teatro Cultural Barravento, localizado na rua Jonathas Pedrosa, 1166, bairro Praça 14 de Janeiro, na zona sul. As apresentações ocorrerão em duas sessões, com entrada gratuita: uma às 17h, e outra às 19h30.
Com classificação livre, a peça teatral nos convida a navegar com o casal Francisco Firmino e Chiquinha do Pandeiro, em uma jornada pelos rios do Acre, entre ‘causos’, mitos e histórias de povos da floresta, à procura de Chica Brejeira, mãe de Chiquinha.
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“Ao mesmo tempo que os personagens dialogam uns com os outros, eles trazem memórias, e também dialogam com o próprio público. É um teatro de certa forma, interativo, porque a gente traz o público pra dentro da cena”, adianta o ator e diretor Thales Vasconcelos.
A proposta de criação do espetáculo “Vozes do Interior” surgiu da pesquisa de Mestrado em Artes Cênicas de Thales. A partir do tema, que propõe a criação de um personagem com base em características das culturas acreanas, a pesquisa teve como desdobramento a aprovação de um projeto cultural em edital nacional de fomento à cultura e, com isso, alcançou três comunidades tradicionais do Acre.
Foi assim que o Grupo Estrela Altaneira foi às comunidades Pé da Serra, na Serra do Divisor; Aldeias Isa, República e Recanto Verde na Terra Indígena Nukini, na região do Rio Moa e; Parque Estadual do Chandless no interior do Acre. Em cada localidade, foram realizadas oficinas de teatro, rodas de conversa, cantoria, contação de causos, sempre com o objetivo de se inserir no cotidiano de pessoas dessas comunidades e conhecer o seu modo de viver.
Financiado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura através da Funarte pelo Edital Funarte Retomada 2023 – Teatro, o projeto conta com apoio da Universidade Federal do Acre (Ufac), Serviço Social do Comércio (SESC/AC) e Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente- SEMA, da Fundação de Cultura Elias Mansour – FEM e do Museu dos Povos Acreanos.