De janeiro até setembro de 2024, a Gerência de Política sobre Álcool e outras Drogas (GPAD) registrou 300 atendimentos de pessoas que lutam contra a dependência química. A unidade fica no Shopping Parque 10 Mall, avenida Tancredo Neves, zona centro-sul de Manaus, e oferece atendimento totalmente gratuito.
A gerência, responsável por articular e coordenar atividades de prevenção ao uso indevido de álcool e outras drogas, é administrada pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).
De acordo com a gerente Flávia Ribeiro, a GPAD é voltada para qualquer pessoa que esteja passando por alguma dificuldade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas.
“Aqui, oferecemos um leque de serviços que vão desde o atendimento de triagem e escuta qualificada a encaminhamentos para rede de saúde, internação e centros de atenção psicossocial”, explicou Flávia.
Uma vez na GPAD, a pessoa que sofre com dependência química passará por um atendimento acolhedor, onde ela relatará o que a motivou buscar a gerência. Após a escuta qualificada e a triagem, a pessoa receberá os devidos encaminhamentos.
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“Nem todo caso é de internação. Às vezes, a pessoa está precisando somente de um grupo de apoio, de um encaminhamento para um centro de atenção psicossocial ou, até mesmo, pode ser que seja uma falha de fortalecimento familiar. Então, precisamos fazer essa escuta, para que possamos entender a demanda”, acrescentou Flávia.
Conforme a gerente, os vícios mais recorrentes são o de crack, seguido da maconha. “Também proporcionamos todos os direitos de cidadania, com os encaminhamentos para emissão de documentação, serviços básicos de saúde, acesso à educação e empregabilidade, entre outros”.
Além dos atendimentos no Parque 10 Mall, cabe à GPAD, também, definir estratégias e elaborar planos e programas, na esfera de sua competência, para alcançar os objetivos propostos na Política Nacional sobre Drogas. Por meio dessas ações realizadas em escolas, festas e movimentações sociais, a GPAD já alcançou, somente neste ano – até o mês de setembro -, 1.232 pessoas em Manaus e 400 no interior.
“Muitas vezes as pessoas não procuram um atendimento por falta de informação. Quando nós divulgamos esse trabalho, elas acabam sendo, de alguma forma, assistidas por ele”, observa Flávia.
“Elas descobrem que existe um leque de possibilidades para que possam tratar essa situação e, até mesmo, melhorar depois do tratamento, conseguir entrar no mercado de trabalho, ser inserida na sociedade, voltar a estudar e ter uma vida familiar comum, entre outras coisas e situações”, emendou a gerente da GPAD.