A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prometeu fechar o cerco contra pais que estão devendo pensão alimentícia no estado. Nesta sexta-feira (11/10), o órgão apresentou os resultados da operação Protetor que colocou atrás das grades 111 homens que deixaram de repassar a pensão estabelecida pela justiça para seus filhos.
A operação foi realizada entre 9 de setembro e 11 de outubro. De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, a meta é que sejam cumpridos 80% dos mandados relacionados às prisões de pais inadimplentes.
“É fundamental reconhecer o trabalho realizado pela Polinter e pelos Distritos Integrados de Polícia (DIPs) que participaram dessa operação. O objetivo é garantir a detenção desses pais, servindo de exemplo para que outros inadimplentes se mobilizem e regularizem suas situações”, afirmou.
Operações desse tipo tem o objetivo de resguardar o direito das crianças e adolescentes, previsto em lei. “Gostaria de deixar um aviso para os pais que estão nessa situação: continuaremos efetuando prisões. Procurem a Justiça para evitar o constrangimento de serem presos por não cumprirem com seu dever. Esta operação é extremamente importante, pois possibilita que as crianças tenham acesso ao mínimo essencial, como educação, saúde e lazer. Dessa forma, elas têm a chance de viver plenamente e se tornarem cidadãs”, afirmou o delegado-geral adjunto, Guilherme Torres.
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Nesta fase da operação para prender devedores de pensão alimentícia, os policiais se concentraram em cumprir mandados relacionados a processos mais antigos, visando capturar indivíduos que estavam há anos em dívida com suas obrigações alimentares.
“Hoje encerramos a primeira fase dessa operação, mas novas ações estão programadas. Conseguimos cumprir 111 mandados de prisão civil, e isso foi possível graças ao apoio fundamental das demais delegacias. É importante destacar que a maioria dos presos tinha dívidas que remontam a 2017 a 2019, com alguns casos de inadimplência desde 2009”, explicou o delegado Fábio Aly, titular da Polinter.
A polícia disponibilizou um contato para que os devedores sejam denunciados. O número é o da Polinter e funciona no (92) 3667-7727 (WhatsApp). “A resposta não é automática; funciona sob demanda. No entanto, dentro de um a dois dias, iniciaremos um diálogo e alinharemos a melhor estratégia para capturar esses devedores”, afirmou Aly.