Um homem foi preso em flagrante por policiais militares do BatalhĂŁo de Policiamento Ambiental apĂłs ser identificado como o responsĂĄvel por um incĂȘndio de grandes proporçÔes, em um residencial no conjunto Jardim Sakura 2, no bairro Parque Dez, zona centro-sul de Manaus. A prisĂŁo aconteceu na manhĂŁ de ontem.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Alexandre Freitas, informou que as equipes da corporação foram acionadas pelo 193, com a informação de que havia um incĂȘndio de grandes proporçÔes e que as chamas atingiram diferentes pontos da vegetação.
“Com a atuação rĂĄpida e coordenada da nossa equipe, com uma viatura Auto Bomba Tanque e cinco bombeiros militares, os 12 focos de incĂȘndio foram combatidos utilizando cerca de 1.200 litros de ĂĄgua, impedindo que o incĂȘndio se propagasse para as residĂȘncias prĂłximas. Seguimos todos os protocolos de segurança e contamos com o apoio da PolĂcia Ambiental, que garantiu a detenção do responsĂĄvel pela queima ilegal. Nossa prioridade Ă© sempre proteger o meio ambiente e a segurança da população.”
Durante a ocorrĂȘncia, a equipe policial ambiental recebeu vĂĄrias denĂșncias, pela linha-direta, que informava sobre o incĂȘndio de grandes proporçÔes, que teria sido iniciado por um morador de uma chĂĄcara, prĂłxima ao residencial.
LEIA TAMBĂM: IncĂȘndio em transformadores atinge prĂ©dio e deixa moradores sem energia
âNos deslocamos atĂ© o local e fomos recebidos pela irmĂŁ do suspeito, quando ela o chamou. Perguntamos se havia sido ele que havia ateado o fogo e ele confirmou dizendo que o intuito dele era combater um enxame de cabas (insetos), que tinha ali no seu terreno. EntĂŁo, dada as proporçÔes do incĂȘndio, falei que ele havia cometido um crime ambiental e foi dada voz de prisĂŁo e apresentado Ă Delegacia do Meio Ambiente, onde ele foi flagranteadoâ, explicou o tenente Adiel AraĂșjo, do BatalhĂŁo Ambiental.
âDiante das evidĂȘncias, ele foi autuado em flagrante pelos crimes de incĂȘndio em vegetação, que pode resultar em pena de dois a quatro anos de reclusĂŁo, e por poluição atmosfĂ©rica e do solo, com pena variando de um a quatro anos. AlĂ©m dele, outros dois homens presentes no local tambĂ©m foram identificados e notificados a prestarem esclarecimentos na delegaciaâ, informou a delegada Juliana Viga, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema).
