As gravações para o curta-metragem amazônico “O Conto do Grand Café Tucumã” estão a todo vapor e reúne profissionais do audiovisual, equipe técnica, atores e produtores locais para as filmagens da obra cinematográfica que visa enfatizar a cultura regional e a valorização à vida.
O filme amazônico, que conta com o elenco de mais de 20 integrantes diretos e indiretos, teve o início de suas gravações no mês de maio deste ano e já teve locações de filmagens no Teatro Amazonas, Cemitério São João Batista, Ponte Benjamin Constant, localizada na Zona Sul de Manaus, e em um teatro localizado em um importante shopping na Zona Centro-Sul da capital.
Na obra, a personagem entra em um lugar muito comum a todos manauaras, um café regional, e aquilo que aparentemente seria apenas uma refeição comum em um ambiente agradável, se torna uma viagem ao tempo quando a atendente conta uma história misteriosa por aquele lugar trazer memórias de uma cliente muito especial, porém, com uma história de vida emocionante de luto e superação. Uma mistura de drama e romance.
Para o diretor do curta-metragem, Vinícius Tavares, a proposta do filme é valorizar não somente a cultura local, mas como também os artistas regionais, pois todos os profissionais envolvidos nasceram e atuam na Região Norte.
“Buscamos para esta produção enfatizar alguns espaços “chave” da nossa cidade com o objetivo de valorizar a cultura, a regionalização e também o sotaque internalizado que é uma característica da nossa região. Para isso, além de profissionais trazemos através de uma seleção, pessoas comuns que estão tendo a oportunidade de aparecer, pela primeira vez, atuando nas telas, e isso tem muito significado e importância para nós”, apontou o diretor.
A direção de arte é produzida pela artista teatral Valéria Tavares, que prepara a caracterização dos atores e os cenários conforme a passagem de tempo retratada no enredo, e para a profissional, cada detalhe foi pensado para realçar e contribuir na construção da história.
LEIA TAMBÉM: Musical com trilhas de filmes de Quentin Tarantino invade o Teatro Amazonas
“A obra acontece em dois tempos diferentes, é contada nos tempos atuais mas traz o relato de uma história que começou no ano de 2008, portanto, trazer elementos aos personagens que se encaixam na cronologia do tempo é essencial para o embasamento do enredo e trazer sentido a história”, frisou.
O curta-metragem continua com as gravações até o final do mês de agosto e a estreia está prevista para acontecer em outubro, com exibição em espaços abertos ,em Manaus, além da participação em festivais cinematográficos por todo o país.
O projeto para a realização do filme foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG) 001/2023, na categoria “Produção de Curta-Metragem” que conta com o apoio do Governo Federal por meio do Ministério da Cultura, e do Governo do Estado do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas.