Nesta semana, o Banco Central anunciou mudanças no mecanismo de segurança do Pix em celulares. Segundo a Resolução BCB nº 403, as alterações que entram em vigor a partir do dia 1º de novembro buscam combater fraudes e golpes. A principal mudança está no acesso ao Pix em smartphones e computadores que não estão cadastrados no BC.
Em caso de instituições não cadastradas, o Banco Central limitou a R$200 o valor de transação. Também foi estabelecido que, quando houver a troca para um celular desconhecido, o limite diário de transações via Pix será de R$1.000. Segundo o BC, o objetivo é dificultar que golpistas consigam realizar pagamentos via Pix de dispositivos diferentes dos já utilizados pelo cliente.
Entre as mudanças estão o gerenciamento de risco de fraude que use informações de segurança armazenadas no Banco Central, capaz de identificar transações Pix atípicas. Outra novidade é o canal eletrônico, disponível aos clientes com informações sobre os cuidados necessários para evitar fraudes.
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Além disso, serão verificados ao menos uma vez a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude na base de dados do Banco Central. As mudanças, para os usuários do Pix, impactam apenas no aumento da segurança das operações, pois, com as novas regras, mesmo que um fraudador tenha acesso às informações bancárias e tentem realizar transações via Pix, ele encontrará nova barreira.
A resolução do Banco Central ainda responsabiliza as instituições financeiras por educar os clientes sobre boas práticas de segurança, disponibilizando informações claras e acessíveis sobre como se proteger contra fraudes.