Segundo a SegundoSegundo a SegundoSegundo a Segundo
Aa
  • Cidades
  • Economia
  • Ciência & Tecnologia
  • Colunas & Blogs
    • Plantão do Consumidor
    • Tem golpe na praça
    • Viralizou
  • Cultura
    • Arthur Charles
    • Alexandre Pequeno
  • Esporte
  • Oportunidade
  • Política
  • Polícia
  • Saúde
  • Vídeos
  • Institucional
    • Quem Somos
    • Política de uso
    • Reportar erro
Lendo Saiba como a psoríase pode prejudicar o equilíbrio emocional e o coração
Segundo a SegundoSegundo a Segundo
Aa
Search
  • Cidades
  • Economia
  • Ciência & Tecnologia
  • Colunas & Blogs
    • Plantão do Consumidor
    • Tem golpe na praça
    • Viralizou
  • Cultura
    • Arthur Charles
    • Alexandre Pequeno
  • Esporte
  • Oportunidade
  • Política
  • Polícia
  • Saúde
  • Vídeos
  • Institucional
    • Quem Somos
    • Política de uso
    • Reportar erro
Follow US
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Segundo a Segundo > Blog > Saúde > Saiba como a psoríase pode prejudicar o equilíbrio emocional e o coração
Saúde

Saiba como a psoríase pode prejudicar o equilíbrio emocional e o coração

Redação
Atualizado em 2024/07/10 at 5:30 PM
Redação 1 ano atrás
Compartilhe
(Foto: Reprodução/ O Globo)
Compartilhe

Placas avermelhadas com escamas brancas. Esse é o sintoma clássico da psoríase, enfermidade crônica e inflamatória da pele que pode desencadear inflamação sistêmica e acomete 125 milhões de pessoas no mundo, sendo cerca de 5 milhões no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

Essa é uma doença imunomediada, ou seja, o sistema imunológico da própria pessoa ataca sua pele através de substâncias inflamatórias liberadas pelos linfócitos T, células responsáveis pela defesa do organismo, que fazem com que a proliferação do tecido fique acelerada, resultando na descamação encontrada nas feridas. “As lesões podem aparecer em qualquer lugar do corpo, mas são mais comuns nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo”, explica o dermatologista Beni Grinblat, do Hospital Israelita Albert Einstein.  

Apesar de ser uma doença dermatológica, a psoríase atinge também outras partes do corpo. “Um terço dos pacientes apresenta outra manifestação da enfermidade, a chamada artrite psoriásica, caracterizada por inflamação nas articulações que gera dor e inchaço e pode até mesmo levar a quadros deformantes”, destaca o dermatologista Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).  

Além disso, a inflamação crônica a longo prazo aumenta o risco de problemas como aterosclerose, infarto e até acidente vascular cerebral (AVC). Pessoas com psoríase também são mais suscetíveis a sofrer com outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, como obesidade, síndrome metabólica, hipertensão e diabetes do tipo 2. 

De acordo com os especialistas ouvidos pela Agência Einstein, a enfermidade também tem um grande impacto emocional. “As lesões podem causar mal-estar, por exemplo, se elas estiverem nas mãos, pois o indivíduo pode ter receio de cumprimentar outra pessoa. Se estiverem na região genital, a pessoa pode se fechar para relações sexuais, sem falar na vergonha de ir à praia, à piscina etc”, diz o dermatologista do Einstein.  

“Existe um questionário que os pacientes respondem chamado Índice de Qualidade de Vida que avalia quanto a doença está afetando sua vida e, muitas vezes, vemos graus bem altos de comprometimento.” 

Quem tem psoríase enfrenta muitos preconceitos, pois as pessoas, em geral, desconhecem a doença e acham que ela é contagiosa. Isso, segundo os especialistas, pode levar o portador a enfrentar ansiedade, depressão e deixar de fazer atividades cotidianas, como ir a uma academia. “Essas pessoas precisam de acolhimento para conseguir se reintegrar na sociedade e não devem ser alvos de discriminação”, afirma Romiti.  

LEIA TAMBÉM: Mestrado em Dermatologia da UEA recebe inscrições

O que causa a psoríase 

A condição está ligada a fatores genéticos e questões ambientais e de comportamento, como infecções, em especial de garganta, estresse, uso de alguns medicamentos, antidepressivos e anti-inflamatórios. Frio, estresse, tabagismo e ingestão exagerada de bebidas alcoólicas também servem de gatilho para o desenvolvimento da doença ou sua piora.  

O tratamento depende da intensidade do quadro. “Se for leve, é indicado o uso de cremes e pomadas anti-inflamatórias, hidratação da pele e banho de sol”, orienta Romiti.  

Quando o cenário está mais grave ou o paciente não responde ao tratamento tópico, medicamentos para combater a inflamação sistêmica e a fototerapia devem entrar em cena. “Na fototerapia utilizamos cabines de raios ultravioleta para modular o sistema imunológico”, explica a dermatologista Cláudia Maia, da SBD. O procedimento auxilia na redução da inflamação e ajuda a secar as lesões. Ele é indolor, mas é essencial que tenha a supervisão de um médico especializado.  

Se mesmo assim não houver uma recuperação consistente, o próximo passo são medicamentos sistêmicos, que podem ser drogas tradicionais orais ou os imunobiológicos injetáveis.  

Esses últimos consistem no método terapêutico mais moderno contra a psoríase e são considerados uma revolução no combate à doença. Eles agem modulando o sistema imunológico, o que leva ao bloqueio das vias inflamatórias.  

Seu efeito é bem intenso e específico, o que garante uma melhora dos sintomas e da qualidade de vida do indivíduo. “Os imunobiológicos têm efeito imunossupressor, o que significa que podem diminuir ou inibir a ação de algumas defesas do organismo, por isso, cada caso precisa ser muito avaliado. É essencial analisar se o paciente tem outras doenças, em especial as infecciosas”, alerta a dermatologista da SBD. 

A doença, no entanto, não tem cura. “Infelizmente, não temos uma causa determinada para a psoríase, mas contamos com tratamentos que conseguem fazer com que os sintomas regridam totalmente. Entretanto, sempre vai ser necessário o acompanhamento de um médico”, finaliza o especialista do Hospital das Clínicas.

Da Agência Einstein

Leia também

Anvisa proíbe uso de substâncias em esmaltação em gel por risco à saúde

Vigilância em Saúde reforça medidas contra propagação do Aedes aegypti

UBSs emitirão documento para acesso a absorventes gratuitos; Veja como conseguir

Casos de sífilis aumentam entre adolescentes e jovens adultos em Manaus

Saúde da tireoide exige atenção, exames regulares e acompanhamento médico

Redação 10/07/2024 10/07/2024
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Email Print
Por Redação
Follow:
A equipe da Redação do Segundo a Segundo acompanha de perto os principais fatos que impactam o Amazonas. Juntos, contamos histórias, investigamos notícias e informamos com agilidade e responsabilidade.
Artigo anterior Rede Amazônica anuncia vagas em afiliadas para diversas áreas
Próximo Artigo emprego vaga oboticãrio Vagas em 15 áreas nas lojas “Quem disse Berenice” e “O Boticário” no AM
© Segundo a Segundo. A informação que você precisa saber
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?
Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.