Nesta sexta-feira (19/07) A justiça do Amazonas condenou o réu João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé” e Enzo Felipe da Silva Oliveira, conhecido como “Mano Queixo”, a seis anos e sete meses de reclusão. Os influenciadores foram condenados pelo crime de estelionato enquanto fraudavam rifas pela internet.
A decisão foi tomada pela Juíza Aline Kelly Ribeiro Marcovinz Linz, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Manaus. Os dois respondiam por crimes como: organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promover ou fazer extrair loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais. Além de disso, Picolé também foi denunciado por crime contra a ordem tributária
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A justiça afirma que o acusado João Lucas da Silva Alves “omitiu informações e operações de natureza tributária, deixando até mesmo de cumprir obrigação legal de declarar a sua renda perante a Receita Federal (…) cujo montante movimentado perfaz um valor de mais de um milhão e quarenta mil reais em apenas quatro meses”.
Já quanto a Mano Queixo, a juíza disse que o influencer figurava como um “assessor” de Lucas Picolé.
“A responsabilidade de Enzo Felipe restou comprovada em razão da atuação ativa que desempenhava após o resultado dos sorteios, o qual figurava como “assessor” de João Lucas, mantendo contato frequente com as vítimas, e assumindo as tratativas com elas quanto à juntada e regularização de documentação”, explicou a juíza.
Conforme a sentença, João Lucas da Silva Alves, deverá iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto e Enzo Felipe da Silva Oliveira, em regime aberto.