Com suas tradições os povos indígenas possuem uma cultura abrangente, seja na culinária, música ou trajes típicos, os povos originários até os dias atuais mantém alguns costumes. Entre as tradições estão os jogos, que são verdadeiros símbolos do fortalecimento da cultura dos povos originários brasileiros.
O arremesso de laço é um deles, no qual cada atleta faz até três arremessos durante a prova. A contagem de pontos e classificação é feita de acordo com as distâncias alcançadas pelos atletas. Vence quem alcança as maiores distância com sua lança. Outro jogo famoso é o Jikunahati, jogado com uma bola feita da seiva da mangabeira.
Nesse esporte os atletas podem usar somente a cabeça. Qualquer outra parte do corpo é proibida. A pontuação é marcada quando os competidores não conseguem devolver a bola para o campo adversário. O arco e flecha é um dos mais conhecidos, inclusive disputado em campeonatos mundiais de Tiro com Arco.
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No Amazonas, a arqueira Graziela Paulino é uma das atletas de destaque, no qual disputou no dia 17 de junho o Mundial de Tiro com Arco, que aconteceu na Antália, na Turquia. Para os povos indígenas os atletas possuem três tentativas para acertar o alvo, que é um desenho de peixe a 30 metros de distância.
A soma dos acertos define a classificação. As flechas têm cerca de 50 centímetros. Outro jogo típico é a corrida com tora onde cada equipe é formada por até 10 atletas e mais três reservas. Duas equipes são sorteadas e dão a largada para uma corrida eliminatória.
Os atletas devem completar duas voltas na pista carregando toras que podem chegar a pesar 120 quilos. No jogo cabo de força cada delegação pode inscrever até duas equipes, uma masculina e uma feminina, que são formadas por 10 atletas e dois reservas. A equipe que conseguir puxar a fita que fica no meio do cabo para dentro de seu campo é a vencedora.