Mais de R$14 milhões em multas por crimes ambientais foram aplicadas por agentes estaduais e federais durante a Operação Tamoiotatá, realizada no sul do Amazonas. Além das sanções administrativas, as ações resultaram na prisão de três pessoas, apreensão de motosserras, armas e outros equipamentos usados na prática criminosa.
As equipes de fiscalização da operação Tamoiotatá 4 são coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), e integradas por órgãos ambientais de segurança e de inteligência, além dos profissionais de monitoramento e fiscalização ambiental.
As sanções foram realizadas pelo o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), que aplicou cerca de R$ 14 milhões de multas, 18 autos de infrações, 43 números de Termos de Embargo, mais de 9 mil hectares embargados e a apreensão de motosserras, correntes e guincho de arraste de madeira, moto bomba e equipamentos para garimpo e subprodutos da fauna silvestre.
Todos os procedimentos foram realizados durante as duas primeiras fases da operação, que teve início em abril. A ação seguirá ao longo de todo ano de 2024. Até o momento, o efetivo integrado chegou a percorrer 2.725 quilômetros para aplicação dos autos de infração e embargos.
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Durante as duas fases da operação contra crimes ambientais, as Forças de Segurança, realizaram a prisão de três pessoas por crimes ambientais e porte ilegal de arma de fogo. Em uma das ocorrências, a Polícia Militar (PMAM), por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), apreendeu, quatro armas de fogo, munições e duas motosserras, no ramal Bela Vista, em Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus).
Em outras ocorrências, a polícia apreendeu no total das fases, 78 munições, cinco armas de fogo e cinco cartuchos calibre 38.