Os bois Caprichoso e Garantido iniciaram suas apresentações no 57° Festival Folclórico de Parintins, na noite desta sexta-feira (28/06), com alegorias gigantescas, efeitos especiais e momentos coreográficos marcantes.
Quem abriu a primeira noite da festa foi o Boi Caprichoso, falando sobre as raízes e as lutas do povo amazônida. A lenda amazônica Dona da Noite revelou a cunhã-poranga Marciele Albuquerque, em uma indumentária que se transformava em cobra.
A alegoria Mestres e Mestras da Cultura Popular fez uma homenagem aos muitos artistas parintinenses, em especial Markinho Azevedo, pai do tripa do boi, Alexandre Azevedo, que por muitos anos também deu vida ao touro negro de Parintins, e faleceu no fim do ano passado. O momento emocionou os torcedores azulados.
Com muitos efeitos especiais e movimentos reais, o ritual indígena Mothokari, A Fúria do Sol encerrou a noite azul e branca.
A Menina dos Olhos do Mundo
Depois do Caprichoso, já no fim da noite desta sexta-feira, o Boi Garantido entrou na arena e retratou a Amazônia cobiçada e tão degradada, mas ainda assim que semeia esperança.
A lenda amazônica Noçokem abriu o espetáculo vermelho e branco revelando a cunhã-poranga Isabelle Nogueira, que se transformou em onça na arena do Bumbódromo.
Durante o momento folclórico, a sinhazinha da fazenda, Valentina Coimbra, e o grupo de dança Gandhicats protagonizaram uma coreografia que levou os torcedores encarnados ao delírio.
LEIA TAMBÉM: O Triunfo do Povo x Segredos do Coração: Começa hoje o Festival de Parintins
A rainha do folclore, Edilene Tavares, surgiu na figura típica regional Ribeirinhas, representando Alexandrina Monteverde, a “dona Xanda”, mãe de Lindolfo Monteverde, criador do boi da Baixa do São José.
Já na madrugada de sábado (29/06), o Boi Garantido encerrou sua apresentação com o ritual indígena Transcendência Kanamari.
Nesta segunda noite de festival, o Boi Caprichoso mais uma vez abre as apresentações, a partir das 20h.