Em abril deste ano, o ex-deputado federal Marcelo Ramos lançou sua pré-candidatura a prefeitura de Manaus. Nascido em Manaus no dia 29 de agosto de 1973, Marcelo Ramos se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT), no início deste ano, causando surpresa no meio político local. Até então, a expectativa era que o PT lançasse José Ricardo ou Ane Moura.
Em 2018, o ex- deputado federal foi eleito com 106.805, pelo Partido Republicano (PR). Marcelo Ramos é manauara e o candidato de Lula na capital amazonense. Ex-deputado federal, acabou não sendo eleito no pleito de 2022.
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Marcelo Ramos é pós-graduado em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Relações Governamentais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na sua carreira política, já foi eleito como vereador e deputado estadual. Começou a carreira política ao se candidatar a vereador de Manaus pela primeira vez em 2000 como membro do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Foi eleito deputado estadual em 2010, já filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Concorreu ao governo do Amazonas em 2014. Obteve 179.758 votos, sem lograr êxito, ficando em terceiro. Nas eleições de 2016, Marcelo Ramos se candidatou a prefeito de Manaus pelo Partido da República (PR). No primeiro turno, obteve 257.698 (24,86% dos votos válidos) enfrentando Arthur Virgílio Neto (PSDB). No segundo turno, obteve 457 807 (44,04% dos votos válidos), sendo derrotado por Arthur Virgílio Neto que foi reeleito prefeito de Manaus.
O ex-deputado federal também já foi Subsecretário Municipal de Esportes, Secretaria Municipal de Esportes, em 2005, Chefe de Gabinete do Ministério do Esporte,sob a gestão do prefeito Serafim Corrêa. Também foi chefe de gabinete do Departamento de Relações Internacionais do Ministério do Esporte no governo Lula em 2006 sob o comando de Orlando Silva.
Foi eleito primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados do Brasil em 2021. Em 23 de maio de 2022, foi destituído por Arthur Lira da vice-presidência. Segundo Lira, o afastamento foi estritamente regimental em função da troca de partido pelo deputado e que só foi publicada depois que o ministro do TSE Alexandre de Moraes revogou uma liminar que havia concedido e que mantinha Ramos no cargo.