Mais de 1.400 casos suspeitos de dengue estão em investigação em Manaus, segundo boletim epidemiológico de arboviroses divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Entre os dias 14 e 20 de janeiro, a capital teve 82 casos da doença confirmados.
O boletim mostra que, nesse período, a secretaria municipal de saúde registrou 574 casos notificados (suspeitos) de dengue, dos quais 82 foram confirmados; outras 1.440 notificações da doença estão sendo investigadas. Foram notificados quatro casos de zika, que tem 11 registros em investigação. De chikungunya, há quatro casos notificados e 17 em investigação. Não houve casos confirmados de zika ou chikungunya de 14 a 20/1.
O informe registra ainda 46 casos novos de oropouche e nenhum de mayaro. Por não serem agravos de notificação obrigatória, não há registros de casos notificados das duas doenças.
Segundo o boletim, em 2024, foram confirmados 524 casos de dengue, um de zika e 372 de oropouche. Não há casos confirmados de chikungunya nem de mayaro neste ano.
O Boletim Epidemiológico de Arboviroses é elaborado pelas gerências de Vigilância Epidemiológica, de Vigilância Ambiental e Controle de Agravos por Vetores, e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Semsa Manaus, a partir de dados oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), via Sinan-Online e Sinan Net, e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), sujeitos a atualização.
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Como fazer a prevenção da Dengue em Manaus?
Para prevenção da dengue em Manaus, a orientação é que a população realize, pelo menos uma vez por semana, a vistoria nos quintais e no interior das casas, a fim de identificar riscos e eliminar possíveis focos de água parada, que podem se tornar criadouros para o Aedes aegypti e outros mosquitos vetores de arboviroses.
As medidas são simples e incluem o descarte ou guarda adequada de materiais que podem conter água parada, como pneus, garrafas e copos descartáveis; manter limpas calhas e ralos; encher de areia os pratos de plantas; manter tampadas as caixas d’água; dar descarga em vasos sanitários que pouco utilizados; entre outras.
O subsecretário municipal de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, assinala que o combate aos mosquitos é uma das principais medidas de prevenção contra as arboviroses.
“Se todos fizerem sua parte para eliminar os criadouros, os mosquitos não se reproduzem, a população fica livre desses vetores e ninguém adoece”, ressalta.