Manaus em alerta para doença transmitida pelo mosquito Meruim

Transmitida pelo mosquito Meruim, a febre Oropouche é uma das doenças em período sazonal que preocupa agentes de saúde em Manaus. A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) emitiu um alerta orientando a população sobre a prevenção e controle da doença.

Entre 01 dezembro de 2023 e dia 4 de janeiro de 2024, foram registrados 200 casos da doença no Amazonas, sendo 95% deles em Manaus.

A doença é transmitida aos seres humanos pela picada do mosquito Culicoides paraensis, conhecido na nossa região como “Maruim” ou “Meruim”.  Os sintomas são parecidos com arboviroses, como a dengue e a chikungunya.

Até o momento não há registro de transmissão de uma pessoa para outra diretamente. A doença não é de notificação obrigatória, o que significa que muitos casos podem não ser contabilizados

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Nesses meses chuvosos acontece o período sazonal da doença, ou seja, há as condições ideais para a proliferação de casos.

Febres do Mayaro e Oropouche

A febre Oropouche, é uma arbovirose, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, também conhecido como maruim. Outros vetores também podem transmitir o vírus oropouche. Os hospedeiros do vírus são primatas e bichos-preguiça.

Os sintomas são semelhantes ao da dengue, como dor de cabeça, dor muscular, dor na articulação, tonturas, náuseas e diarreia, tonturas e manchas vermelhas pelo corpo.

O tratamento deve ser orientado por profissional de saúde, com base nos sinais e sintomas presentes, incluindo repouso e reposição de líquidos.

Como se prevenir?

A principal forma de prevenção à doença é manter o ambiente ao redor das casas sempre limpos. Essa medida evita a presença do mosquito e a transmissão de doenças. 

Também é importante evitar a picada de mosquitos. Ao entrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), fazer uso de repelentes, roupas compridas, usar cortina e mosquiteiros em áreas rural e silvestre.

Para acabar com os criadouros de mosquito é preciso eliminar os acúmulos de lixo, promovendo limpezas de terrenos, lajes, caixas d’água e cisternas; realizar a vistoria para eliminar qualquer tipo de água parada que propiciem que os mosquitos depositem ovos.