Presídios em Manaus passaram por uma varredura contra a presença de telefone celular. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), a operação foi realizada no Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT) e Centro de Detenção Provisória de Manaus II (CDPMII). Nenhum equipe foi encontrado.
A operação Mute foi desencadeada em outros 23 estados brasileiros seguindo planejamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em Manausa varredura nos presídios para encontrar celular foi realizada em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Os trabalhos vão se estender até a próxima sexta-feira (15/12).
“Esta é a segunda fase da operação, a primeira, realizada em outubro deste ano, foi um sucesso. Nenhum aparelho eletrônico foi encontrado na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), local da primeira fase revista, o que ratifica o trabalho feito pelo Governo do Amazonas por meio da Seap no que diz respeito a segurança dentro do sistema carcerário do Estado”, afirmou o secretário da Seap, coronel Paulo César.
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Com o apoio da Grupo de Intervenção Penitenciária (GIP), 19 policiais foram designados para a operação que visa, através de revistas nos pavilhões e celas das unidades, apreender aparelhos utilizados ilegalmente, anulando assim, a comunicação das pessoas privadas de liberdade (PPL,s) com integrantes de grupos criminosos fora dos presídios.
De acordo com o representante da Senappen, Cyro Maissonete, a operação para impedir a presença de telefone celular em presídio evita que o crime organizado evolua, através da apreensão de aparelhos eletrônicos, cortando assim, a comunicação e o repasse de ordens dentro das unidades penitenciárias.