O pesquisador Ennio Candotti morreu, nesta quarta-feira (06/12), aos 81 anos. A perda foi confirmada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Candotti era diretor-geral do Museu da Amazônia (MUSA).
As causas da morte ainda não foram reveladas. Nas redes sociais, pesquisadores e amigos lamentaram a perda do pesquisador, que era um dos nomes mais importantes do setor de ciência e tecnologia do estado.
Ennio Candotti era nascido na Itália e naturalizou-se brasileiro. Ele era formado em física e foi professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), além de ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
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“O professor Ennio Candotti foi uma figura ímpar, reconhecida por seu conhecimento e contribuições notáveis para o avanço da ciência no Brasil. Sua atuação em prol das questões amazônicas foi incansável ao longo de 15 anos, sendo um defensor apaixonado pelo estudo e preservação da biodiversidade da região”, disse o Inpa em nota.
“Para mim ele era um grande herói da ciência brasileira, muito inteligente, interessado em tudo, sempre procurando meios de promover boa ciência e sua divulgação. Teve um impacto imenso aqui na Amazônia, especialmente nestes últimos anos, como a cabeça e força atrás da Musa”, Mike Hopkins, pesquisador do Inpa.