Operação do Ibama, Polícia Federal e Polícia Nacional da Colômbia destruiu sete dragas de garimpo ilegal no Rio Solimões, na fronteira com a Colômbia. Foram três dias de incursões na região para reprimir a extração ilegal de ouro na fronteira. A ação se concentrou em Japurá e Santo Antônio do Içá. Foram aplicados mais de R$16 milhões em multas ambientais.
De acordo com a Polícia Federal, a operação que destruiu as dragas de garimpo começou na última sexta-feira (01/12) e se prolongou até o domingo (04/12). Devido às dificuldades de acesso às áreas afetadas, um total de sete dragas de grande porte, uma embarcação, uma retroescavadeira e uma balsa de combustível foram tornadas inoperantes como parte das ações policiais.
No território brasileiro, a Polícia Federal mobilizou uma equipe composta policiais altamente treinados, especializados em abordagens táticas a embarcações. A operação também contou com o suporte de especialistas em explosivos da polícia, bem como agentes do Ibama.
A Operação tem o objetivo de estrangular o fluxo de balsas garimpeiras, atuando dos dois lados da fronteira. A balsa, que pode ser avaliada em aproximadamente R$5 milhões, encontrava-se ainda em atividade na chegada da equipe. “Junto à retroescavadeira, a balsa realizava o desmatamento da mata ciliar próxima. O responsável não estava presente”, disse o Ibama, em nota..
Duas empresas transportadoras foram identificadas com base nos documentos achados no barco que transportava o combustível.
Foram lavradas multas no valor de R$16 milhões. Fora as multas, contando com o total em bens apreendidos e a queda de produção que será provocada, foi estimado um prejuízo de R$12 milhões de reais aos garimpeiros, estima o Ibama.
